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BENEFÍCIO

Nova rodada do Vale Gás começou a ser paga; confira!

Auxílio garantido pelo Governo do Estado beneficiará 159 mil famílias em situação de vulnerabilidade social inscritas no CadÚnico

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Imagem ilustrativa da notícia Nova rodada do Vale Gás começou a ser paga; confira! camera Os pagamentos do auxílio para a compra dos botijões irão até o dia 19 de dezembro | Antônio Melo

O Governo do Pará começou o pagamento de mais uma etapa do Programa Vale Gás, nesta segunda-feira (12), para beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro. A nova rodada de pagamentos tem um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões.

Nesta etapa, 159.630 mil famílias paraenses têm direito de receber o valor de R$ 100. Os pagamentos vão até o dia 19 de dezembro. A iniciativa garante a compra de botijões de gás de 13 quilos. Para ser contemplada, a unidade familiar precisa estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda per capita declarada igual a zero.

90 DIAS

A parcela no valor de R$ 100 é paga pelo Banco do Estado do Pará (Banpará). Conforme decreto que regulamenta o programa, o benefício ficará disponível para saque por até 90 dias.

O programa já beneficiou mais de 180 mil famílias desde o pagamento da 1ª parcela. A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) é responsável pela gerência e fiscalização do programa.

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“Até dia 19 de dezembro estaremos pagando todas essas famílias para poder colaborar, ajudar quem mais precisa nesse momento de dificuldade. É olhar para aqueles que mais precisam e trabalhar por todos”, destacou o governador Helder Barbalho.

Para saber se tem direito ao benefício, o interessado deve acessar os sites do Banpará (www.banpara.b.br) ou da Seaster (www.seaster.pa.gov.br) e digitar o CPF. O pagamento obedece a um calendário por mês de nascimento.

Preço do botijão é reduzido nas distribuidoras, mas diminuição não chega aos consumidores

Nilson só tem desconto porque compra 10 botijões por semana
📷 Nilson só tem desconto porque compra 10 botijões por semana |Antônio Melo

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou, no último dia 8, a redução de 9,8% no preço do botijão de 13 kg do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, para as distribuidoras. No entanto, segundo as empresas revendedoras do produto, na prática o percentual ainda não foi aplicado e, até então, não há diminuição no preço final repassado ao consumidor.

Ainda de acordo com a ANP, em valores reais, a redução representaria a queda de R$ 4,55 no preço médio do produto. Desta forma, o valor do gás de cozinha em Belém, que segundo a pesquisa da própria agência entre os dias 27 de novembro a 3 de dezembro custava em média R$ 112,82, passaria a valer R$ 108,27. Mas, os valores cobrados estão bem longe disso, com preços do produto que chegam até R$ 130.

Num estabelecimento localizado na travessa Angustura, esquina com a rua Antônio Everdosa, no bairro da Pedreira, a queda no preço do produto ocorre apenas em função do desconto dado pelo proprietário. “De R$ 130, estamos cobrando o gás por delivery R$ 122 e se o cliente vir no estabelecimento R$ 115. Mas, até o momento comprei da distribuidora sem esse desconto”, disse Rafael Sousa, proprietário.

Na realidade, essa é a quinta redução nos preços do botijão de 13 kg do gás de cozinha concedido pela ANP para as distribuidoras, neste ano. Novamente, a anunciada queda não foi sentida pelos estabelecimentos e, por sua vez, os consumidores. “Tiveram outros anúncios sobre a redução desses preços, mas eles nunca fizeram tanta diferença assim, principalmente aos empresários que trabalham de forma legal. Em um deles, lembro que a redução foi de apenas R$ 3, que não influenciou muito no preço final ao cliente”, completou Rafael Sousa.

Dessa forma, resta aos consumidores aproveitar as promoções feitas pelas revendedoras ou receber descontos especiais no preço final do gás. É o caso do empresário Nilson Cardoso, que por comprar entre 8 a 10 botijões por semana, usados na sua venda de comidas típicas, no bairro de Canudos, em Belém, ganha o benefício do estabelecimento. “Ganho desconto de R$ 5 e a unidade do botijão para mim fica R$ 115. Se esses estabelecimentos ganhassem mesmo essa redução, então meu desconto seria ainda maior. Espero que isso realmente aconteça”, concluiu Nilson.

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