A crise das lojas Americanas ganhou grande repercussão na web desde a semana passada, quando a dívida de mais de R$ 40 bilhões veio à tona e a queda no valor das ações foi de 80%. 

A notícia envolvendo uma das principais marcas do mercado brasileiro, consolidada no mercado há anos, impactou não só os economistas, como toda a população e principalmente os trabalhadores da loja. 

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O que pode acontecer com os quase 44 mil trabalhadores das lojas Americanas se realmente as unidades fecharem?

O presidente do Sindicato dos Comerciários na cidade de São Paulo, Ricardo Patah, afirmou que não haverá demissões e que uma reunião com representantes varejistas já foi solicitada. 

Ricardo Patah ressaltou que a relação com os donos da empresa sempre foi muito boa. 

"Mas não temos queixas de falta de pagamento, de descumprimento de convenção coletiva. Estamos assustados que as Americanas, que sempre cumpriram com seus deveres, tenham um buraco desse tamanho", disse ele.

Mas em casos extremos, a loja pode pedir uma renegociação das dívidas, antes de declarar falência total. 

O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Rodrigo Carelli, falou sobre os direitos dos funcionários. 

“Tanto na falência quanto na recuperação judicial, os créditos dos trabalhadores têm preferência sobre os demais, até o limite de 150 salários mínimos por funcionário.” Ressaltou ele. 

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Caso a loja venha a declarar falência, os trabalhadores terão garantidos o direito de receber o valor necessário, antes dos fornecedores. 

Lojas americanas podem ir a falência Foto: ( Divulgação )

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