Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram na região em que vivem os Yanomami, um território indígena com mais de 30,4 mil habitantes, os quais se encontram em situação de penúria com registros de desnutrição grave, principalmente, entre idosos e crianças.
A principal causa para o cenário desolador na terra indígena seria a exploração feita por garimpeiros, prática ilegal que teria afetado os Yanomami por meio da violência e da degradação da floresta e rios, impedindo a caça e a pesca por parte dos nativos, além da suspensão de recursos para a saúde nessas localidades. Desde que assumiu, em 1° de janeiro, o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva busca medidas para reverter esses problemas e garantir direitos a essas populações tradicionais.
O titular da Secretaria Especial de Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, disse que o estado nas terras Yanomami é uma “situação de guerra”, se referindo a todo atendimento que está sendo feito no local.
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Para acompanhar a situação, desde domingo (22), Tapeba se encontra na região de Surucucu e acompanhou o resgate de indígenas que estavam com quadro grave de desnutrição. Durante a missão no local, 26 crianças e dois adultos foram resgatados, conforme informação divulgada pela Urihi Associação Yanomami.
O secretário pretende instalar uum hospital de campanha na região do Surucucu, considerada o centro da Terra Indígena Yanomami.
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Além desta medida, a Sesai pretende montar um plano de ação que possa conter uma melhor infraestrutura dos polos de saúde, insumos, medicamentos, e outros materiais para o atendimento e suporte.
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