Mais de um mês após assumir a presidência, Lula continua na sua “missão” diplomática com outras nações e de governar para todos, como ele mesmo disse no discurso posse. O presidente do Brasil quer firmar laços com os governos de outros países e manter boas relações.
Desta vez, Lula irá se encontrar com o Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Na próxima sexta-feira (10), os presidentes finalmente se reúnem na Casa Branca, em Washington, nos EUA. Diferente dos outros encontros, não se espera que nenhum grande acordo seja fechado. A reunião é mais para firmar a afinidade contra a extrema-direita e a aproximação entre os dois governos.
"O principal elemento a se destacar desta visita é o seu caráter político, a simbologia de ocorrer logo no início do mandato do presidente Lula", disse ontem o embaixador Michel Arslanian, a jornalistas, em Brasília.
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O encontro entre Lula e Biden estava sendo cogitado desde o anúncio da eleição do brasileiro. A reunião deveria ter ocorrido em dezembro, antes de Lula assumir o cargo, no entanto, por incompatibilidade da agenda, a conversa foi adiada.
O presidente dos EUA nunca demonstrou muito interesse em conversar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que era fiel a Donald Trump. Os dois só tiveram um encontro para discutir sobre a participação na Cúpula das Américas, que foi realizada em 2022. Agora, espera-se o oposto com Lula.
O principal objetivo desse encontro entre Biden e Lula é demonstrar o apoio e discutir formas de evitar o avanço do autoritarismo. Ambos os presidentes tiveram um discurso de conciliação entre o povo.
"Os dois países (estão) experimentando desafios semelhantes, há uma preocupação comum com o tema da radicalização, da violência política, do uso das redes para difusão de desinformação e discurso de ódio", afirmou Arslanian.
Meio ambiente
No encontro, que terá a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, os presidentes devem discutir pautas sobre a proteção da Amazônia, questões climáticas e modelos de transição energética.
O governo brasileira espera que os EUA entre no Fundo Amazônia para destinar recursos para a preservação da Amazônia. Além das questões do meio ambiente, Lula e Biden devem conversar sobre questões econômicas.
Além de Marina Silva, Lula será acompanhado pela primeira-dama, Janja, por Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, assessor de assuntos internacionais, pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, por Fernando Haddad, ministro da Fazendo, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, e pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA).
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