O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou às regiões atingidas pelas fortes chuvas dos últimos dias no Maranhão, especialmente a área de Trizidela do Vale, no Maranhão, na manhã deste domingo (9).
O presidente foi acompanhado de alguns ministros como, o de Cidades, Jader Filho; da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; Paulo Pimenta; Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés; e do Trabalho e Previdência, Luiz Marinho. Além deles, a primeira-dama, Janja, e o governador do estado, Carlos Brandão.
O objetivo da ação é verificar a real situação da região e montar planos para auxiliar e atender as mais de 30 mil famílias afetadas pela chuva. Após o sobrevoo, Lula falou com a imprensa no aeroporto de Bacabal (MA).
Na coletiva, foi ressaltado que o governo federal tem se esforçar para atender o mais rápido possível as vítimas das enchentes. No discurso Lula pontou que na próxima terça-feira (11) embarca para uma viagem de oito dias para a China. O presidente disse que "não poderia viajar para outro país sem visitar os estados brasileiros que estão com problemas de enchentes".
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Lula falou que entendia o que as famílias estavam passando e disse que ida até o Maranhão era uma "visita de conforto".
"Eu vi aqui para fazer aquela visita de conforto para aquelas pessoas que estão passando necessidade. É importante vocês saberem que eu já morei em bairros quem enchiam d´água e a gente ficava disputando espaço com barata, rato. Depois, a chuva ia embora e você tinha que ficar tirando pau, no meio de lama, com sanguessuga nas canelas. Ou seja, eu sei o que esse povo passa", declarou Lula.
O presidente ainda ressaltou que não será possível "construir as novas casa nos mesmos lugares" afetados pelas enchentes. Lula relembrou dos problemas que o estado passou em 2009, na mesma região, e lembrou que quanto mais próximo do rio foi a área, maiores são as chances de ter alagamentos no período chuvoso.
Por isso, o presidente afirmou que os novos projetos de residência para a população será feito em outros locais
"A gente tem que cuidar das pessoas que foram vítimas. As pessoas perderam colchões, botijões, coisas que podem dar conforto, e que o governo pode oferecer. Essa junção entre o governo federal, estadual e municipais é obrigatória. Nós queremos mostrar - diferente do outro governo - que não é possível esse país dar certo se não tiver uma combinação entre governadores, prefeitos e presidente", ressaltou.
Lula finalizou dizendo que era obrigação "moral, politica e ética" cuidar das pessoas afetadas. Além de sobrevoar as áreas, o presidente entrou em um dos alojamentos que receberam as vítimas em Bacabal.
Situação de emergência no Maranhão
O governo do Maranhão já decretou a situação de emergência de 64 municípios do estado, por conta das fortes chuvas. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros do Estado do Maranhão, cerca de 35.900 famílias foram afetadas pela elevação das águas. Ao menos 7,7 mil pessoas estão desabrigadas. Desde março, seis mortes foram registradas por causa das fortes chuvas, que não param.
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