![Pelo menos três carros estão no nome da suspeita Imagem ilustrativa da notícia Carros e R$ 2 milhões movimentados: quem é Camila Motta](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/810000/760x430/My-project-1-6_00810508_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F810000%2FMy-project-1-6_00810508_0_.jpg%3Fxid%3D2636692&xid=2636692)
Nos últimos meses, esquemas de fraudes em apostas esportivas e manipulação de resultados de jogos têm explodido no Brasil.
Um dos envolvidos no crime é o empresário Bruno Lopez Moura, dono da empresa BC Sports, apontado como líder de um esquema de fraudes de jogos de 2022.
De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP/GO), além de Bruno, a esposa dele, Camila Silva da Motta, também estava envolvida nas fraudes e foi denunciada pelo órgão. No entanto, apenas o companheiro está preso.
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As investigações apontam que os dois eram sócios e dividiram os lucros da empresa. Camila estava sem emprego desde 2019, quando recebeu R$ 856,75 como último salário, de acordo com os registros empregatícios. Mas, a esposa do empresário ostentava carros em seu nome e uma movimentação de R$ 2 milhões na conta bancária.
Envolvimento no esquema
De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, Camila é apontada pelo MP/GO como responsável de fazer as transferências de dinheiro para integrantes do esquema. Em cerca de seis meses, a suspeita movimentou mais de R$ 2 milhões, entre março e setembro de 2022.
Nesse tempo, R$ 1.036.160,00 a crédito entrou na empresa BC Sports e mais R$ 1.047.233,00 a débito. Ainda segundo as investigações, Bruno indicava à esposa os valores que ela deveria fazer para outros aliados a fraude.
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Os registros mostram que Camila fez uma transferência via Pix de R$ 40 para o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, conhecido como Clebinho Fera, que é amigo de vários jogadores de futebol.
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Vida
Bruno e Camila têm um filho de cinco anos juntos. Desde que as investigações começaram, ela desativou as redes sociais e ficou reclusa na casa da família. Os dois, especialmente o empresário, ostentavam uma vida boa nas redes sociais.
Só no nome de Camila constam três carros, incluindo o utilitário esportivo que Bruno disse no depoimento que era dele. Apesar disso, na casa da suspeita, encontra-se apenas um carro que foi comprado pelo pai, policial militar aposentado.
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A casa onde Camila mora atualmente também foi o pai que comprou. Apesar da família negar o envolvimento da acusada, mensagens no WhatsApp mostram o contrário. Bruno teria deixado a esposa responsável por todos os pagamentos do esquema da BC Sports. Além disso, a mulher dava auxílio para as práticas de manipulação.
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