A defesa de Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o acesso à íntegra desses depoimentos prestados à Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (31). Os depoimentos fazem parte das investigações relacionadas ao desvio e venda ilegal de joias que foram presenteadas ao Brasil durante viagens oficiais no governo Bolsonaro.
Os advogados do casal argumentaram que os depoimentos "constituem elementos já efetivamente documentados" e pediram o acesso imediato às oitivas. Em um trecho do pedido, enfatizaram que "é indubitável que os termos de declarações de oitivas já realizadas constituem elementos já efetivamente documentados, tornando-se, assim, imperiosa a concessão de acesso imediato a esses documentos".
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O documento foi assinado por sete advogados, incluindo Fabio Wajngarten, um dos depoentes dessa quinta-feira, que se manteve em silêncio durante toda a oitiva.
Além de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabio Wajngarten, outros nomes foram ouvidos na mesma investigação:
Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro;
Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro e coronel da reserva do Exército;
Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Cid e general da reserva;
Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro e tenente do Exército.
Bolsonaro, Michelle e Marcelo Câmara também optaram por permanecer em silêncio durante os depoimentos, enquanto Mauro Cid, Lourena, Crivelatti e Wassef responderam às perguntas dos investigadores sobre o desvio dos objetos de luxo.
O depoimento de Mauro Cid, por exemplo, teve uma duração de cerca de 10 horas, realizado na sede da PF em Brasília. O militar já havia sido ouvido em outras investigações envolvendo o ex-presidente, colaborando com as autoridades em seus esforços investigativos.
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