Saiba quais são as profissões mais bem pagas do Brasil

Uma profissão pode ser escolhida por vários motivos: desde seguir a carreira porque gosta a questões financeiras. Sobre a remuneração no mercado de trabalho, uma pesquisa recente feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) mostrou o ranking das profissões mais bem pagas do Brasil.

De acordo com a pesquisa, Os médicos especialistas são os profissionais mais bem pagos no país, apesar de um declínio de 13% em sua remuneração média desde 2012. Este dado reflete as dinâmicas em evolução do mercado de trabalho.

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Por outro lado, os desenvolvedores de páginas de internet e multimídia e outras profissões da área de tecnologia, se destacam como a ocupação com o maior aumento salarial durante o período analisado, registrando um crescimento de 91% em sua remuneração média, ajustada à inflação.

Das 17 ocupações mais bem pagas, apenas quatro registraram um aumento salarial desde 2012. Além dos desenvolvedores de páginas de internet e multimídia, os matemáticos, estatísticos e atuários (profissionais especializados em gestão de riscos financeiros) também se destacaram com um aumento de 50% em sua remuneração média. Desenvolvedores de programas e aplicativos viram seus salários crescerem em 39%, enquanto desenhistas e administradores de base de dados registraram um aumento de 30%.

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A pesquisa destaca que quase todas as profissões que experimentaram um aumento salarial significativo estão relacionadas à área de Tecnologia da Informação (TI). A pesquisadora responsável pelo estudo, Janaína Feijó, aponta que a demanda por profissionais de TI está em constante crescimento, mas a oferta de trabalhadores com essas habilidades ainda é limitada. Isso leva os empregadores a oferecerem salários mais altos como uma estratégia para atrair esses profissionais altamente procurados.

Porém, profissões tradicionais como engenheiros químicos, engenheiros civis e economistas enfrentaram quedas significativas em seus rendimentos médios. Os engenheiros químicos, por exemplo, tiveram uma redução de 52% em seus salários entre 2012 e 2023. Engenheiros civis e economistas também enfrentaram reduções de 41% e 39%, respectivamente.

O FUTURO DO MERCADO DE TRABALHO

Janaína Feijó, pesquisadora por trás do estudo, destaca que as mudanças no mercado de trabalho devem ser observadas atentamente. A tendência aponta para uma expansão de profissões consideradas mais tecnológicas nos próximos anos. No entanto, Janaína enfatiza que ter apenas um diploma não será suficiente para se destacar nesse cenário em constante evolução. Portanto, a busca por atualização e desenvolvimento contínuo de habilidades será fundamental para os profissionais que desejam prosperar nesse mercado em transformação.