Três médicos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Uma das vítimas era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), Diego Bomfim, de 35 anos.
Por meio de uma nota, a deputada afirmou que está "devastada" com a morte do irmão. Sâmia também disse que "tudo indica que se trata de uma execução".
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A nota enviada a imprensa foi assinada pela deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), "delegada" por Sâmia e Glauber Braga, companheiro da deputada.
"Queremos agradecer todas as mensagens de solidariedade e apoio, que vieram de todos os lugares. Evidentemente, Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento", diz a nota.
"Pelas imagens divulgadas pela imprensa, tudo indica que se trata de uma execução. Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores", continuou.
Imagens de câmeras de seguranças mostram quando bandidos descem de um carro branco na Avenida Lúcio Costa, se aproximam das vítimas e atiram. Nenhum pertence é roubado e outros clientes do quiosque não são ameaçados.
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Na nota, Sâmia diz que entrou em contato com o ministro Flávio Dino para pedir que o caso seja acompanhado pela Polícia Federal. Será investigada a hipótese do crime ter relação com a atuação de Sâmia Bomfim e do marido, o deputado Glauber Braga (PSOL).
A deputada também agradeceu as mensagens de apoio e se solidarizou com os familiares das outras vítimas do crime.
Entenda o caso
Os médicos Marcos de Andrade Corsato, 62, Daniel Sonnewend Proença, 33, Diego Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, foram alvos de um ataque a tiros por volta de 0h59 desta quinta-feira (5), na Barra da Tijuca. Eles estavam em um quiosque.
Daniel Proença foi o único sobrevivente. A vítima está no Hospital Municipal Lourenço Jorge e o estado de saúde dele é estável.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se foi um crime planejado. A SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo também enviou investigadores da Delegacia de Homicídio para acompanhar o caso e auxiliar na apuração.
O governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que o crime "não ficará impune". A PF apoia as investigações para identificar os criminosos.
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