As investigações policiais sobre o assalto à residência da influenciadora Bruna Biancardi, na madrugada da última terça-feira (7), apontam que a ação foi minuciosamente planejada por três jovens entre 19 e 22 anos, incluindo Eduardo Seganfredo Vasconcelos, que teria sido o mentor do assalto.
Segundo a delegada Mônica Gamboa, os criminosos estavam cientes de que a casa pertencia a Bruna, o que sugere que eles possuíam informações prévias sobre a influenciadora e sua família.
CONTEÚDO RELACIONADO
- Bandidos invadem casa atrás da filha e ex-namorada de Neymar
- Irmã revela estado de Bruna Biancardi:”Não consegue dormir”
- Vizinho planejou assalto à casa da ex-namorada de Neymar
Eduardo, que havia se mudado para a casa da mãe e do padrasto no mesmo condomínio há menos de uma semana, confessou sua participação no crime. De acordo com as autoridades, ele é mecânico e já tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, tendo sido condenado por comercializar crack e estava em liberdade há cerca de 11 meses.
Quer saber mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no WhatsApp.
Segundo o Metrópoles, Eduardo foi apreendido pela primeira vez em 17 de dezembro de 2021, 13 dias antes de completar 18 anos. Ele foi flagrado vendendo entorpecentes e enquadrado por ato infracional análogo ao tráfico. Seis meses depois, já maior de idade, foi preso vendendo cocaína e crack, em Avaré, interior de São Paulo.
PASSO A PASSO DO ASSALTO
A invasão à casa de Bruna Biancardi envolveu uma série de eventos que estão sob investigação pelas autoridades. As informações disponíveis até o momento apontam o seguinte:
- - Três suspeitos, todos na faixa etária de 19 a 22 anos, teriam ingressado na residência de Bruna Biancardi por volta das 3h da última terça-feira (7). Há indícios de que os criminosos sabiam que a casa pertencia à influenciadora.
- - Um dos suspeitos, Eduardo Seganfredo Vasconcelos, não residia no condomínio onde o crime ocorreu até cerca de uma semana antes do assalto. Ele teria pedido para passar um período com sua mãe e padrasto, que eram moradores do local.
- - Eduardo confessou o envolvimento no crime à polícia. Ele chegou ao condomínio de carro com os outros comparsas, e esse momento foi registrado por câmeras de segurança, permitindo a identificação dele e do homem que estava no banco do passageiro.
- - Os três suspeitos invadiram a casa de Bruna armados e fizeram os pais da influenciadora reféns. Eles aparentemente buscavam Bruna e Mavie, a filha de Neymar, mas a polícia afastou a hipótese de um sequestro, pois os criminosos demandaram joias e dinheiro.
- - Após verificar que o cofre da casa estava vazio, os criminosos pediram à mãe de Bruna que os conduzisse até as joias da bebê e outros objetos de valor. Eles roubaram joias, cinco relógios, as alianças dos pais de Bruna e três bolsas de luxo.
- - Há suspeitas de que um dos suspeitos tinha conhecimento sobre as joias da bebê. A polícia está investigando como ele obteve essa informação e se alguém estava monitorando as redes sociais de Bruna.
- - Após o roubo, os suspeitos deixaram a casa a pé, carregando os objetos em duas malas de viagem até a casa da mãe de Eduardo. Posteriormente, o jovem levou os objetos e os comparsas de carro até uma residência no bairro de Jardim Arpoador, em São Paulo.
- - Eduardo voltou para casa, deixou o carro no condomínio, tomou um banho e saiu a pé para encontrar os outros dois suspeitos. Os porteiros do condomínio suspeitaram da movimentação e, quando os pais de Bruna reportaram o crime, perceberam que Eduardo poderia estar envolvido.
- - A polícia foi chamada, e a Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou Eduardo caminhando em uma rodovia próxima à cidade. Ele alegou que pretendia pegar um Uber posteriormente para encontrar os comparsas e dividir os objetos roubados.
As investigações sobre o caso continuam, com o objetivo de identificar e prender os demais envolvidos no assalto à residência de Bruna Biancardi.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar