Ao longo desta semana, uma situação inusitada marcou o processo de divulgação dos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024, com uma falha relacionada à antecipação dos resultados antes da aplicação das novas regras de cotas nas listas finais.
O Sisu, que passou por alterações em 2023, avalia todos os candidatos, inicialmente, sem distinção de cotas. Caso os candidatos cotistas não alcancem a pontuação necessária para aprovação na concorrência ampla, são então direcionados para uma análise dentro da política afirmativa. Esse processo, no entanto, é complexo, envolvendo até oito etapas de análise, considerando critérios como renda, raça e escola pública.
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O cerne do problema reside na antecipação do processo de divulgação, com o sistema anunciando a ordem dos candidatos supostamente aprovados antes da conclusão de todas as avaliações dentro das cotas.
Como resultado, alguns candidatos, que inicialmente foram aprovados, acabaram perdendo a vaga, pois não mais constavam na lista final de ingresso na universidade pelo Sisu.
Na última sexta-feira (02), o Ministério da Educação (MEC) confirmou oficialmente o ocorrido, descrevendo-o como uma "divulgação indevida de resultados provisórios, ainda não homologados, durante 25 minutos", um dia antes da data programada para o anúncio oficial das aprovações pelo sistema. O MEC se comprometeu a investigar o vazamento de dados.
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O cronograma original do MEC previa a divulgação dos resultados em 31 de janeiro, mas foi adiado devido a problemas técnicos. Já na manhã de terça-feira (30), ocorreu um incidente prévio, quando alguns candidatos conseguiram acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior para visualizar os resultados. O ministério emitiu uma nota informando o reinício dos "protocolos de homologação".