A população brasileira recebeu uma boa notícia, nesta terça-feira, sobre cobranças extras nas tarifas de energia elétrica. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a aprovação de uma significativa redução nos valores das bandeiras tarifárias, que representam taxas extras cobradas na conta de luz. Essas taxas são destinadas a custear usinas mais caras quando há uma piora no quadro de geração de energia no país.

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Segundo a Aneel, a medida entra em vigor para o ciclo de 2023/2024, motivada pelo "cenário hidrológico favorável", além da "grande oferta de energia renovável e dos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional".

O sistema de bandeiras tarifárias foi estabelecido em 2015 para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Ele adota um esquema de cores semelhante a um semáforo, indo do verde, passando pelo amarelo, até chegar ao vermelho, que representa o estágio mais crítico.

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Quando a geração de energia por hidrelétricas diminui, a Aneel aciona as bandeiras para cobrir os custos das usinas termelétricas, que têm uma operação mais dispendiosa. As cores amarela e vermelha implicam em um custo maior na conta de luz para o consumidor.

Desde abril de 2022, a Aneel não precisou acionar as bandeiras amarela ou vermelha. Naquela ocasião, elas foram ativadas devido à crise hídrica registrada no ano anterior. A bandeira verde tem estado em vigor há quase dois anos, não gerando custos adicionais para o consumidor, e a previsão é de que permaneça nessa cor até o final deste ano.

A Aneel divulgou que, caso a bandeira amarela seja acionada, o consumidor pagará 37% a menos em comparação ao que desembolsaria anteriormente. Com a bandeira vermelha 1, o valor cai em 31,3%, e com a vermelha 2, em 19,6%.

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