No dia 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco estava saindo de uma palestra no centro do Rio de Janeiro quando foi assassinada junto com seu motorista, Anderson Gomes. Eles foram emboscados por um carro Cobalt prata e quatorze tiros foram disparados em direção ao veículo que estavam, nada foi roubado.
Apontados como os mandantes do crime, os irmãos Brazão foram transferidos para outros presídios, sendo um deles o Complexo da Papuda no Distrito Federal. O deputado Chiquinho, irá para o presídio de Campo Grande e o Conselheiro do TSE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) Domingos, para o presídio de Porto Velho. A escolha das penitenciárias foi do Ministério da Justiça.
Chiquinho e Domingos Brazão foram presos no último domingo, (24), suspeitos de serem os mandantes do crime de assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, também foi detido acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato.
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Ambos negam envolvimento no crime. "Ele não tem ligação com a Marielle politicamente, não a conhecia", afirmou o advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos. Já Chiquinho enviou uma nota por meio de assessoria de imprensa, dizendo que não há "qualquer motivação que possa lhe vincular ao caso e nega qualquer envolvimento com os personagens citados".
Assassinatos completou 6 anos
Os suspeitos de executar o crime foram presos em 2019. Os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz confessaram a participação em delações premiadas à PF.
Ronnie teria sido o autor dos disparos, enquanto Élcio, o motorista do carro usado pelos executores. A investigação já passou por mais de cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça de Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso no início do Governo Lula.
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