O caso de uma mulher que levou o tio já falecido a uma agência bancária continua gerando repercussão nas redes sociais e na mídia brasileira. As autoridades policiais estão investigando os motivos que levaram a sobrinha a cometer tal ato, bem como as circunstâncias da morte do idoso.

A defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, uma dona de casa de 42 anos que foi presa em flagrante, entrou com um pedido de habeas corpus na quinta-feira (18), na 2ª Vara Criminal de Bangu, solicitando a revogação da prisão.

Há imagens de Paulo Roberto Braga, tio de Erika, ainda vivo internado com pneumonia na UPA de Bangu. Ele recebeu alta da unidade na última segunda-feira (15), e a partir desse momento, a sobrinha o acompanhou em diversas instituições financeiras na tentativa de sacar dinheiro e obter empréstimos.

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Segundo o recurso apresentado, caso a prisão não seja suspensa, os advogados desejam que Erika responda em liberdade durante o decorrer das investigações. A defesa alega que Erika é responsável por uma filha de 14 anos que necessita de cuidados especiais e enfatiza que ela é uma pessoa íntegra, com bons antecedentes, e não tem intenção de fugir da justiça nem de obstruir as investigações, uma vez que possui residência fixa.

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Os advogados argumentam que a prisão preventiva não é justificável, pois Erika sempre agiu com honestidade e dedicação ao trabalho. No pedido de habeas corpus, a defesa salientou que não há mais fundamentos para manter a dona de casa detida, já que os indícios se baseiam apenas em especulações públicas de que Erika teria tentado aplicar um golpe do empréstimo ao levar um cadáver ao banco, o que é uma afirmação infundada.

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