Os mais modernos e aguardados tipos de transporte passam pelo conceito verde, que se trata daqueles que possam ajudar o meio-ambiente reduzindo a emissão de gases poluente, por exemplo. E quando esse transporte é público é ainda mais bem-vindo, uma vez que deve atingir um número maior de pessoas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está programado para anunciar ainda esta semana um pacote que inclui mais de 5.000 ônibus "verdes" e obras para favelas. A renovação da frota contempla a aquisição de ônibus elétricos e/ou versões mais modernas, ainda movidos a diesel, porém menos poluentes, todos equipados com ar condicionado e Wi-Fi. O evento de apresentação das medidas está agendado para quarta-feira (8) no Palácio do Planalto.

Inicialmente planejado para abril, o anúncio dessas ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) voltadas para a população de baixa renda sofreu ajustes, principalmente devido à alta demanda dos prefeitos por recursos destinados à compra de ônibus "verdes". Foi necessário, então, ampliar os recursos para essa área.

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Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, envolvido na preparação do pacote, essas medidas refletem a intenção do governo federal de promover um transporte de qualidade e ambientalmente limpo nas cidades.

O aumento da frota de ônibus elétricos pode, segundo o ministro, resultar em uma redução das tarifas para os passageiros, embora ele ressalte que não é possível exigir isso dos municípios, responsáveis pela definição dos preços.

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Além da renovação da frota de ônibus, o pacote incluirá melhorias na infraestrutura urbana das favelas, com foco em ampliar o saneamento básico, o sistema viário e a iluminação pública nessas áreas. Cidades da região Norte, como Belém, Macapá e Manaus, estão entre as mais beneficiadas, devido ao grande número de moradores nessas regiões sem infraestrutura adequada.

Outra parte do pacote envolve a ampliação do acesso à água potável em regiões rurais, com destaque para estados como Pará, Ceará e Bahia, onde foi identificada uma alta demanda. O objetivo é garantir que mesmo em áreas remotas, as famílias tenham acesso à água potável, podendo ser por meio de poços ou fontes de captação, caso as residências estejam dispersas, ou por meio de outras soluções, caso estejam mais concentradas.

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