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DIA MUNDIAL DO ALZHEIMER

80% não conhecem os sintomas iniciais da doença

São mais de 1,2 milhão de pessoas afetadas pelo Alzheimer. Ao primeiro sintoma, é ideal buscar ajuda médica para prevenir

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Imagem ilustrativa da notícia 80% não conhecem os sintomas iniciais da doença camera Projeções indicam que até 2050 esse número pode ultrapassar 131 milhões de pessoas com Alzheimer no mundo | Divulgação/Ebserh

O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) é um termo que ainda é desconhecido para muitos. Mas, todos devem conhecer a versão popular do termo, o famoso Alzheimer que, de acordo com um relatório da Associação de Alzheimer, aproximadamente 80% dos norte-americanos nunca ouviram falar desse sintoma, o CCL.

O certo é que estudos indicam que cerca de um terço das pessoas diagnosticadas com CCL desenvolvem demência em até cinco anos. O CCL é caracterizado por mudanças sutis na memória e no pensamento, e a falta de conhecimento sobre esses sintomas pode comprometer o diagnóstico precoce, alertam especialistas.

Atualmente, cerca de 55 milhões de pessoas convivem com algum tipo de demência, sendo a Doença de Alzheimer a mais prevalente, afetando sete em cada dez indivíduos com demência globalmente. No Brasil, são aproximadamente 1,2 milhão de pessoas diagnosticadas com demência, com 100 mil novos casos a cada ano. Projeções indicam que até 2050 esse número pode ultrapassar 131 milhões mundialmente.

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O geriatra Roni Mukamal ressalta que algumas mudanças cognitivas são comuns no envelhecimento, mas a confusão entre essas alterações e sintomas de Alzheimer pode atrasar a busca por diagnóstico. A diferença crucial está na frequência e na interferência desses esquecimentos no dia a dia.

Para melhorar a qualidade de vida e a saúde cognitiva, iniciativas como a oficina “Cabeça Boa” têm se mostrado eficazes. Loyde Dias, de 75 anos, participa desse programa que visa estimular a memória e a capacidade cognitiva. Ela relatou que, através das técnicas aprendidas, conseguiu melhorar seus problemas de esquecimento.

Mukamal recomenda um estilo de vida que inclua alimentação saudável, sono adequado e atividade física para preservar a saúde cerebral. A nutricionista Giselli Prucoli enfatiza a importância de uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes e fibras, e aponta que o intestino saudável está diretamente relacionado à saúde do cérebro.

Alimentos como brócolis, cacau, café, cúrcuma, nozes e abacate são destacados por suas propriedades benéficas à cognição. Incorporar esses itens à alimentação pode ajudar na manutenção da memória e na prevenção de doenças neurodegenerativas. Com um enfoque na prevenção e no bem envelhecer, é possível melhorar a qualidade de vida e a saúde cognitiva dos idosos.

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