Preso no Centro de Observação Penal do Complexo Penitenciário de Salvador, na Bahia, desde o último dia 10, o empresário José Marcos Moura é suspeito de ser a figura central em uma suposta organização criminosa que teria desviado 1,4 bilhão de reais através de emendas parlamentares.
Ele foi preso junto com outras pessoas através da Operação Overclean, da Polícia Federal (PF), que investiga como se estruturava o suposto esquema de desvio de dinheiro público e fraudes em diversas licitações.
Conhecido como ‘Rei do Lixo’, José Marcos de Moura é proprietário de um grupo empresarial que atua no ramo de limpeza urbana em dezessete estados do País.
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Durante a investigação, a Polícia Federal constatou que o empresário teria comprado uma mansão da cantora Claudia Leitte, no valor de R$ 5,8 milhões, localizada em Salvador. A transação foi realizada pela MM Limpeza Urbana LTDA, empresa de sua propriedade. De acordo com a assessoria de Claudia Leitte, a venda da casa foi realizada de forma legal, com toda a documentação necessária, e a cantora nunca teve contato com o comprador.
A mansão está situada em um condomínio de luxo de Salvador e possui 1.066 metros quadrados, três andares, elevador, estúdio de gravação, piscina com borda infinita e quatro suítes. A escritura dessa negociação foi encontrada pela Polícia Federal dentro de um cofre de Moura junto a outros documentos, incluindo a escritura de uma transação imobiliária envolvendo Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara dos Deputados.
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A Operação Overclean é vista como uma "nova Lava Jato" por sua amplitude nacional. A investigação revela que o esquema de fraudes envolvendo Moura atingia pelo menos 12 estados, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
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