![Durante o seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas concedeu depois cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos. Imagem ilustrativa da notícia Brasil aguarda EUA taxarem aço para se pronunciar](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/890000/760x430/imagemotimizada---2025-02-10T184044156_00894013_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F890000%2Fimagemotimizada---2025-02-10T184044156_00894013_0_.jpg%3Fxid%3D3005710&xid=3005710)
O Brasil é conhecido como o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos. Somente no ano passado, os americanos compraram cerca de US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”.
Apesar disso, os EUA devem oficializar a taxação do produto em 25% e o governo brasileiro espera pelo comunicado para então se manifestar sobre o tema.
A medida deve fazer com que o governo brasileiro crie medidas em resposta ao aumento das exportações para o país da América do Norte. A informação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que comentou o anúncio nesta segunda-feira (10).
“O governo tomou a decisão de só se manifestar, oportunamente, com base em decisões concretas, e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. O governo vai aguardar a decisão oficialmente antes de fazer qualquer manifestação”, disse Haddad a jornalistas.
Questionado se o governo discute taxar as chamadas big techs em retaliação ao governo americano, o titular da pasta respondeu que o governo vai "aguardar a orientação do presidente da República depois de medidas efetivamente implementadas".
Na semana passada, em entrevista a rádios mineiras, o presidente Lula disse que o Brasil pode usar a lei da reciprocidade caso o governo americano oficializem a medida.
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"Para nós, o que seria importante se os EUA baixarem a taxação e nós baixarmos a taxação. Mas, se ele e qualquer país aumentar a taxação do Brasil, nós iremos taxá-los também. Isso é simples e muito democrático”, disse Lula.
Durante o seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas concedeu depois cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos.
Segundo dados da Administração de Comércio Internacional do governo dos EUA, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para o país em 2024, perdendo apenas para o Canadá. Já levantamento do Instituto do Aço Brasil, com base em dados oficiais do governo brasileiro, afirma que os EUA foram o principal destino do aço do país, representando 49% de todo o aço que o Brasil exportou em 2023.
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