![Apesar disso, o cartão de crédito continua sendo o vilão de milhares de brasileiros, atingindo 83,9% do total de devedores, valor 3% menor do que o auferido no começo de janeiro Imagem ilustrativa da notícia Famílias se endividam menos e estão cautelosas, diz pesquisa](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/890000/760x430/imagemotimizada---2025-02-12T161004854_00894321_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F890000%2Fimagemotimizada---2025-02-12T161004854_00894321_0_.jpg%3Fxid%3D3006908&xid=3006908)
Pagar as contas em dia ou pensar duas vezes antes de fazer uma nova dívida são algumas das táticas que muitos brasileiros costumam usar para impedir a inadimplência e não sujar o nome.
Uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgada na última quarta-feira (06) apontou que famílias brasileiras estão menos endividadas no país.
Dados do estudo mostram que houve uma diminuição para 76,1%, com uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao mês de dezembro do ano passado e 2 pontos percentuais no comparativo com o mesmo período em 2024.
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Entre as estratégias adotadas por milhares de pessoas, estão a diminuição de gastos e de parcelamentos. Apesar disso, o cartão de crédito continua sendo o vilão de milhares de brasileiros, atingindo 83,9% do total de devedores, valor 3% menor do que o auferido no começo de janeiro.
Pesquisa
A pesquisa também apurou se as pessoas conseguiram pagar suas dívidas. Até o mês de janeiro deste ano, pouco mais de 29% das famílias têm dívidas em atraso e 12,7% não conseguiram pagá-las.
As dívidas comprometem 30% da renda das famílias ouvidas. Apesar disso, o estudo diz que este dado é subjetivo, com pessoas que podem estar menos propensas a realizar gastos, com perspectivas mais conservadoras para o consumo.
As famílias mais vulneráveis, que são aquelas que recebem até 3 salários mínimos, representaram o único grupo pesquisado que teve aumento em suas dívidas, cujo percentual de endividamento aumentou, na comparação com janeiro de 2024 (79,2%) e 18,4% não terão como quitar suas dívidas. O estudo também percebeu que uma, a cada cinco, de todas as famílias com dívidas tem mais da metade de sua renda comprometida.
Mesmo com o resultado positivo dos índices de endividamento e inadimplência a CNC estima que o endividamento das famílias voltará a crescer durante este ano. Segundo o estudo os percentuais devem começar a subir a partir de março, fechando o ano com 77,5% das famílias brasileiras endividadas e 29,8% inadimplentes.
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