
Conquistar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros e, para alguns, agora o processo se tornará mais fácil. Nesta terça-feira (15), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a criação da Faixa 4 do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV). Além disso, também houve reajustes em faixas já existentes da iniciativa.
A nova categoria busca ampliar o alcance da política pública de acesso à moradia e será voltada para famílias que possuem renda mensal de R$ 8 mil a R$12 mil. A expectativa é de que o novo programa seja lançado em maio deste ano e beneficie mais de 120 mil famílias da classe média do país.
A faixa 4 vai permitir o financiamento de imóveis de até R$500 mil, com parcelamentos em até 420 meses, o que equivale a 35 anos. Além disso, a taxa de juros anual será de 10,5%, percentual inferior ao encontrado no mercado imobiliário. As famílias contempladas dessa categoria não receberão subsídio do governo, porém vão poder utilizar recursos do FGTS para viabilizar o financiamento.
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Veja os principais pontos da Faixa 4:
- Renda familiar entre R$ 8 mil e R$ 12 mil;
- Financiamento de imóveis de até R$ 500 mil;
- Prazo de pagamento de até 420 meses (35 anos);
- Taxa de juros de 10,5% ao ano;
- Uso do FGTS permitido;
- Sem subsídios governamentais.
Reajustes no “Minha Casa, Minha Vida”
Além de aprovar a Faixa 4, o conselho do FGTS também realizou reajustes nos limites de renda de faixas que já existiam no programa. A medida visa ampliar as possibilidades de acesso ao crédito habitacional, beneficiando cerca de 100 mil famílias brasileiras.
Veja as mudanças:
- Faixa 1: passou de R$ 2.640 para R$ 2.850 mensais;
- Faixa 2: de R$ 4.400 para R$ 4.700 mensais;
- Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600 mensais.
As famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou o Bolsa Família vão continuar sendo contempladas pelas regras mais vantajosas do programa habitacional. Para elas, o imóvel é totalmente subsidiado pelo governo, não havendo cobranças de parcelas.
Além disso, o conselho autorizou também o aumento do teto dos valores dos imóveis em municípios com até 100 mil habitantes. A decisão tem o objetivo de incentivar o financiamento habitacional em cidades menores do país.
A partir de agora, os limites vão variar de R$ 210 mil a R$ 230 mil, o que representa um aumento de 11% a 16% em relação aos valores anteriores.
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