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Governo reforça estoques de antídoto contra intoxicação por metanol

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo federal já dispõe de estoques estratégicos de antídotos para enfrentar os casos registrados.

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Imagem ilustrativa da notícia Governo reforça estoques de antídoto contra intoxicação por metanol camera Brasil tem 59 notificações de intoxicação por metanol, alerta governo. | Foto: Walterson Rosa/MS

Diante do crescimento inesperado e preocupante de casos de intoxicação por metanol no Brasil, o governo federal intensificou as ações para conter o avanço do problema. A maioria das ocorrências está associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas, especialmente as destiladas. Com mais de 100 casos suspeitos registrados em diferentes estados, o Ministério da Saúde considera a situação fora dos padrões habituais e alerta a população sobre os riscos.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo federal já dispõe de estoques estratégicos de antídotos para enfrentar os casos registrados. Em entrevista ao programa CNN 360°, nesta quinta-feira (3/10), Padilha informou que dois medicamentos são considerados padrão-ouro no tratamento: o etanol farmacêutico, que já é produzido e distribuído no Brasil, e o Fomepizol, fabricado apenas fora do país.

“O etanol farmacêutico é muito efetivo para esses casos de intoxicação. Já fizemos uma compra de um estoque estratégico pelo Ministério da Saúde, pelo governo federal e pela empresa dos hospitais universitários do MEC. Ele está disponível para os centros de referência e para gestões estaduais”, afirmou o ministro.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou 609 farmácias de manipulação em todo o país com capacidade de fornecer o etanol farmacêutico. Quanto ao Fomepizol, Padilha explicou que o Ministério da Saúde já acionou fornecedores internacionais e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). “Fizemos a solicitação não só de uma doação imediata de 100 tratamentos, como também uma manifestação de intenção de compra de até mil tratamentos”, disse.

O ministro destacou que a situação atual é considerada “absolutamente anormal” devido ao aumento repentino no número de casos. “Nos últimos anos, tínhamos em média 20 casos por ano. Mas agora, só entre agosto e setembro, no estado de São Paulo, registramos a mesma quantidade que tínhamos anualmente em todo o Brasil”, alertou.

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Ele explicou ainda que, historicamente, as intoxicações por metanol estavam associadas a tentativas de autoagressão ou ao consumo por pessoas em situação de rua. O cenário atual, no entanto, mostra um novo perfil de vítimas, exigindo ações mais amplas de vigilância e controle, além de um alerta à população sobre o consumo seguro de bebidas alcoólicas.

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