Na manhã desta quarta-feira (3), a cena política do Rio de Janeiro foi sacudida por um movimento brusco da Polícia Federal. A Operação Unha e Carne, que já vinha sendo costurada nos bastidores, avançou sobre o núcleo do poder legislativo fluminense e colocou no centro das atenções o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União).
A ação da PF, que investiga o vazamento de informações sigilosas e a suposta obstrução de uma investigação, culminou na prisão do parlamentar. O caso está diretamente ligado aos desdobramentos da Operação Zargun, responsável pela detenção, em setembro, do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB), conhecido como TH Joias.
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Segundo apuração da CNN Brasil, Bacellar presta depoimento na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. Paralelamente, agentes cumprem mandados de busca e apreensão tanto na residência do deputado quanto nas dependências da Assembleia Legislativa. A ofensiva mira esclarecer como dados sigilosos teriam sido compartilhados por agentes públicos para interferir na apuração que levou à prisão de TH Joias e, assim, desmontar um possível esquema de proteção política.
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A Operação Unha e Carne segue em andamento, e a expectativa é que novas informações reforcem o impacto do caso no tabuleiro político fluminense. Enquanto isso, o clima na Alerj é de tensão e silêncio calculado.
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