Foi apresentada na manhã desta quinta, no Zoológico de São Paulo, a primeira arara-azul-de-lear nascida em cativeiro na América Latina. O raro exemplar tem apenas dez dias de vida. Seu sexo só será descoberto daqui a dois meses, por meio de um exame de sangue.

O Zoológico de São Paulo conta com 12 exemplares adultos de arara-azul-de-lear - mas eles não ficam expostos ao público. Todas essas aves foram apreendidas em operações contra tráfico de animais silvestres. A espécie, nativa do sertão baiano, está em risco de extinção - calcula-se que existam apenas 1,3 mil exemplares no mundo.

Reprodução

Durante o período de acasalamento, o casal se afasta do bando. Em média, a fêmea costuma botar dois ovos - na natureza, em pequenas tocas de pedras; no cativeiro, em ninhos de madeira. Os pais da ave recém-nascida já vinham namorando há cerca de três anos, conforme informam os biólogos do Zoológico de São Paulo. O ovo permaneceu em uma chocadeira por aproximadamente 13 dias, sendo monitorado constantemente pelos técnicos da instituição.

O filhote fica em uma incubadora mantida a 35 graus Celsius e é alimentado de três em três horas por um biólogo do Setor de Aves. Recebe uma papa feita de ração com azeite de oliva. Não há previsão de quando poderá ser visto pelos visitantes do Zoo. 

As informações são do Estadão.

MAIS ACESSADAS