O físico José Goldemberg, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), maior órgão pesquisa científica do país, afirmou que o projeto da usina de Belo Monte, contruída no Pará, foi um erro. Ele criticou a ausência de uma barragem na construção.

Em entrenvista ao jornal Folha de São Paulo, o físico afirmou que a política de construção da usina tem um estilo “dos anos de 1950”, com um viés que não irá aproveitar todo o potencial da construção.

Segundo José, a construção da usina sem barragem é "um absurdo completo”, pois sem reservatório hídrico, a usina ficaria “intermitente”, sujeita apenas ao fluxo das águas. O presidente ainda afirmou que os benefícios da barragem, que alagaria grande parte do terreno da região, afetando cerca de 50 mil pessoas, valeria a pena por beneficiar cinco milhões de habitantes do país, e que “a Amazônia é muito grande” para o alagamento fazer diferença na estrutura da área.

(DOL com informações da Folha)

MAIS ACESSADAS