A morte da onça-pintada Juma, que foi exibida durante passagem do revezamento da tocha olímpica por Manaus, nesta segunda-feira (20), será averiguada pelo Exército.

Em nota, o CAM (Comando Militar da Amazônia) informou que o CIGS (Comando de Instrução de Guerra na Selva) determinou abertura de processo administrativo para analisar o ocorrido.

Juma morreu no final da manhã desta segunda, depois de escapar de sua jaula de proteção no zoológico do CIGS, no bairro São Jorge, na zona oeste da capital do Amazonas. O centro estava fechado, sem visitação pública, como em todas as segundas-feiras.

Mascote do CIGS, a onça Juma interagiu com atletas que conduziam a tocha olímpica, nesta segunda-feira. (Foto: Divulgação)

Primeiro, um tratador foi tentar resgatá-la e houve disparo de tranquilizante. O projétil não a acalmou e ela partiu em direção a um militar. Segundo o CAM, "como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores", foi desferido um tiro com pistola, que foi fatal.

Na manhã desta terça-feira (21), o CIGS estava aberto e funcionava normalmente -o comando cobra R$ 5 por visitação. Um pessoa consultada pela reportagem disse que não tinha autorização para falar sobre o sacrifício da onça, que somente o CAM se pronunciará.

Uma outra onça, chamada Simba, também foi apresentada dentro do CIGS durante o revezamento da tocha, mas em uma área interna.

(Folhapress)

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