Já chega próximo do final da noite desta quinta-feira (25) a sessão de julgamento a primeira sessão do julgamento final do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal. A previsão é que a sessão termine na madrugada dessa sexta-feira (26).

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Por volta das 22h, os senadores começaram a ouvir a segunda testemunha do dia, Antônio Carlos Costa D'Ávila, o auditor do TCU que apontou as pedaladas fiscais no governo Dilma. Ele é ouvido pelo Senado na condição de testemunha, falando sob juramento.

Durante mais de cinco horas, os senadores ouviram depoimento de Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), que sustentou a tese de que Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade ao autorizar abertura de créditos orçamentários suplementares sem autorização do Congresso Nacional.

Júlio de Oliveira, a principal testemunha da acusação foi ouvida como informante, depois que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aceitar o pedido da defesa da presidente Dilma Rousseff de suspeição da primeira testemunha de acusação.

Na prática, isso significa que o relato de Júlio não será anexado ao processo como prova. Além disso, como informante, ele não presta o juramento de dizer a verdade.

Júlio de Oliveira disse que Dilma violou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece que os decretos só podem ser abertos mediante autorização do Congresso, órgão competente para autorizar os gastos da União.

BATE-BOCA

O primeiro dia do julgamento também teve bate-boca entre os senadores como Paulo Rocha (PT-PA), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Rocha levantou a hipótese de que membros do Judiciário, como o ministro Gilmar Mendes, estão realizando julgamentos com posição política. Cássio Cunha pediu para falar e defendeu a postura de Gilmar.

Gleisi Hoffmann sustentou que faltava moral ao Senado para julgar o mandato de Dilma Rousseff, o que causou exaltação dos ânimos entre os membros da Casa. Não volte a mencionar essa expressão", advertiu Lewandowski à senadora.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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