O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (12) a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocando um ponto final em um conturbado processo iniciado em novembro de 2015. Anunciado às 23h50, o placar mostrou 450 votos pela cassação - 193 a mais do que o mínimo necessário-, contra apenas 10 pela absolvição. Houve nove abstenções.

Em discurso, Cunha afirmou "pagar o preço" por ter autorizado a tramitação do processo de impeachment de Dilma Rousseff da presidência. "O PT quer um troféu para dizer que é golpe", ressaltou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abriu a votação por volta das 23h20. Alguns deputados falaram no plenário posicionando-se contra o agora ex deputado, que esteve presente em toda a sessão. A votação durou poucos minutos. Com a decisão da Câmara, Eduardo Cunha fica inelegível até janeiro de 2027.

Após abrir às 19h desta segunda-feira (12), a sessão para votação do pedido de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda suspendeu a sessão logo em seguida, por volta das 19h30, por uma hora, mas reiniciou às 20h23, com o quórum minímo de 400 deputados desejado por Maia.

No momento da suspensão havia 344 deputados na Câmara, 158 deles no plenário. Apesar do número de deputados presentes ser suficiente para início da votação (o mínimo necessário, segundo o regimento, são 257), Maia disse que votará o pedido de cassação apenas se houver mais de 400 deputados em plenário. A Câmara possui 512 parlamentares na ativa (Cunha está afastado do mandato).

Antes da suspensão, por volta das 19h30, a Câmara contava com 344 deputados presentes. 

(Com informações do UOL e Folhapress)

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