O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse nesta terça-feira (1º) que tem em comum com outros dois futuros administradores de capitais, João Doria (São Paulo) e Alexandre Kalil (Belo Horizonte), a "preservação dos valores tradicionais da civilização ocidental".

Para Crivella, senador pelo PRB, a eleição dos três é "uma mensagem contra a legalização do aborto, liberação das drogas e discussão de gênero nas escolas".

"Insistem em dizer que é conservadorismo, mas conservadorismo tem a ideia de intolerância, o que não ocorre. Nós três somos bem democráticos na maneira de ser, agir".

Marcelo Crivella garantiu que fará uma gestão democrática. Questionado sobre a possibilidade de dar uma das secretarias do município ao movimento LGBT, ele disse que já existe uma coordenadoria.

"Quero até reforçá-la. Agora, acho que devemos diminuir o número de secretarias e cargos comissionados."

Crivella foi eleito no domingo (30) com 59,36% dos votos válidos. Ele é bispo da Igreja Universal, fundada por seu tio Edir Macedo.

O prefeito eleito do Rio disse que se encontraria com o presidente Michel Temer nesta terça. Afirmou que insistirá na municipalização dos portos da cidade.

"As receitas iriam para o município, mas também a responsabilidade na administração. Uma receita de, no mínimo, R$ 100 bilhões ao ano, só com alugueis. Existe também a receita do ISS."

(Folhapress)

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