Os traficantes do complexo do Lins, no Rio de Janeiro, frequentadores de igrejas evangélicas, passaram a perseguir adeptos de religiões de matrizes africanas.

De acordo com a informação, terreiros, roupas brancas e adereços que denunciem a crença já haviam sido proibidos, há pelo menos cinco anos, em todo o morro.

Já há registros na Associação de Proteção dos Amigos e Adeptos do Culto Afro Brasileiro e Espírita de pelo menos 40 pais e mães de santo expulsos de favelas da Zona Norte pelo tráfico.

Em alguns locais, como no Lins e na Serrinha, em Madureira, além do fechamento dos terreiros também foi determinada a proibição do uso de colares afro e roupas brancas.

De acordo com quatro pais de santo ouvidos pelo jornal carioca Extra, que passaram pela situação, o motivo das expulsões é o mesmo: a conversão dos chefes do tráfico a denominações evangélicas.

(Com informações de Extra)

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