Com 2.160 agências abertas no país inteiro em horário excepcional no último sábado (13), sendo 32 delas no estado Pará, o diretor executivo de Cartões e Meios de Pagamento da Caixa, Márcio Recalde, garante que metade de todo o dinheiro disponibilizado através do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) inativo já está nas mãos dos trabalhadores brasileiros. “Ontem atingimos 50% de todo o valor disponível para saque de todas as cinco fases da ação no país”, informa o diretor. “No Pará, a estimativa é de que mais de 117 mil pessoas recebam o benefício, totalizando R$ 114 milhões distribuídos este mês”, acrescenta.

A terceira fase do benefício iniciou na última sexta-feira (12) para os trabalhadores nascidos nos meses de junho, julho e agosto. As etapas seguintes terão início nos dias 16 de junho, para os nascidos em setembro, outubro e novembro, e em 14 de julho para os nascidos em dezembro.

Além disso, o diretor conta que, dessa vez, os trabalhadores estão chegando mais informados à agência, limitando-se a sacar seu benefício ou a regularizar alguma pendência. “Nas fases anteriores ainda recebíamos muitas pessoas com dúvidas, sobre como fazer, quem poderia receber e etc. Mas agora todo mundo está mais consciente do processo”, comenta.

Mesmo assim, para quem ainda tiver dúvidas, a Caixa permite a consulta de suas contas inativas para verificar se há algum valor a ser recebido, através do endereço. O número 0800-726-2017 é outra plataforma disponível para sanar as dúvidas do trabalhador sobre o benefício. Além disso, para facilitar e acelerar o atendimento, as agências abrirão duas horas mais cedo nas próximas segunda e terça-feira.

PARA ENTENDER

- Quem pode sacar: trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa até 31/12/2015.

- Onde: os valores até R$ 1.500 podem ser sacados nos próprios autoatendimentos, apenas com a senha do Cartão Cidadão. Até R$ 3.000, o saque é realizado com o Cartão cidadão e senha nos autoatendimentos, lotéricas e correspondentes Caixa.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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