O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), negou nesta sexta-feira (23) o pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG). "Indeferi por falta de provas", disse o peemedebista por meio da assessoria de imprensa. Aécio foi gravado pedindo dinheiro ao empresário Joesley Batista, do grupo JBS em troca de sua influência nas tentativas para travar as investigações da Lava Jato.  De acordo com João Alberto, os membros do conselho têm um prazo de dois dias úteis para recorrer da decisão. Para isso, é necessário apoio de ao menos cinco integrantes do colegiado. O pedido de cassação foi protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) em maio, logo depois de o tucano ter sido afastado por decisão da Justiça das funções parlamentares. De acordo com a assessoria de imprensa de Randolfe, o senador deve apresentar recurso contra a decisão de João Alberto. O presidente do conselho tinha até a próxima segunda-feira (26) para dar o parecer sobre o caso, mas decidiu se antecipar. No início da semana, o peemebedista disse que aguardaria julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre recursos de Aécio. A avaliação do caso foi adiada para a próxima semana, quando os ministros vão analisar um pedido de prisão do tucano e um recurso da defesa, que pede que o senador volte a ocupar as funções parlamentares.

Fonte: FolhaPress

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