Na noite da última quinta-feira (5), a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o vigia que ateou fogo no próprio corpo e em dezenas de pessoas, sendo a maioria crianças, em uma creche de Janaúba (MG), premeditou o crime e teria planejado, simbolicamente, executá-lo no aniversário de morte do pai dele.

O ataque aconteceu na manhã de hoje e deixou 30 vítimas, sendo 26 crianças e quatro adultos. Deste total, seis crianças, uma professora e o autor do ataque morreram. Entre os feridos, 12 crianças com queimaduras nas vias aéreas foram levadas para o Hospital Santa Casa de Montes Claros.

Outras seis crianças foram transferidas para Belo Horizonte, mas duas morreram no deslocamento entre Montes Claros e a capital mineira. Cinco crianças permaneceram no hospital Fundajan, localizado em Janaúba, assim como os outros três adultos machucados — entre eles, a professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, que moreu no final da noite.

O crime

Segundo testemunhas, Damião Soares Santos, de 50 anos, teria abraçado as crianças com o corpo em chamas. River Ramos, sargento da Polícia Militar que está na cidade, afirma que o suspeito estava afastado da escola infantil por problemas psicológicos e teria ido à creche para conversar com a diretora. As investigações apontam que, além dos problemas mentais, o vigia e vendedor de sorvetes era obcecado por crianças.

Buscas foram feitas na casa de Santos e foram encontrados galões de combustível no local. Segundo a polícia, ele disse à família, na última terça-feira (3), que se mataria em breve, dando um presente a todos.

(Com informações do portal MSN)

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