A sentença publicada nesta sexta-feira (15) pelo juiz da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, Waldemar Claudio de Carvalho, decidiu autorizar que psicólogos ofereçam terapias de reversão sexual, também conhecida como ‘cura gay’.

 CRÍTICAS

O Conselho Nacional de Combate à Discriminação de LGBT criticou a decisão da justiça federal. Para o órgão, a decisão é um “tremendo retrocesso” na luta em favor dos direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

"É um tremendo retrocesso esse tipo de decisão nos dias de hoje, mesmo porque, ela é um prato cheio para uma Câmara dos Deputados extremamente conservadora e fundamentalista como a atual", avaliou o presidente do conselho, Zezinho do Prado.

A DECISÃO

A decisão inibe que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) puna os profissionais que considerem que a medida representaria dano à liberdade profissional para criações científicas.

O juiz aponta que, ao proibir o tratamento de reversão sexual a quem assim o deseje, o Conselho "promove verdadeira discriminação aos homossexuais egodistônicos, ao lhes vedar qualquer outra alternativa de atendimento psicoterapêutico que lhe permita a ampliação de sua acerca de sua própria sexualidade".

Ele avaliou ainda que o Conselho Federal de Psicologia mantém atitude intransigente ao não admitir "qualquer outro tipo de atendimento aos homossexuais egodistônicos, mesmo quando esses, voluntariamente, procuram auxílio no recinto reservado de consultórios psicológicos”.

(Com informações do UOL)

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