A reforma trabalhista fez despencar o número de processos ajuizados em varas trabalhistas assim que as mais de 100 alterações promovidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) começaram a valer. 

É o que mostra uma reportagem do Estadão, publicada no domingo (4). 

Segundo a reportagem, das cerca de 200 mil ações recebidas mensalmente em primeira instância por tribunais trabalhistas de todo o país, o número caiu para 84,2 mil em dezembro, primeiro mês completo da nova legislação. 

No Tribunal Regional da 2.ª Região, o maior do Brasil e que engloba a Grande São Paulo e a Baixada Santista, o volume de processos caiu para menos de 500 ações por dia após a reforma.

Um dos motivos apontados pela reportagem foram as dúvidas sobre a nova lei e o maior rigor trazido pela reforma, em especial, o dispositivo que impõe a quem perde o processo a responsabilidade de pagar custos processuais da parte vencedora, como a ex-funcionária do Itaú que foi condenada a pagar R$ 67,5 mil ao banco. 

(Com informações do Estadão)

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