É consenso de que a educação colabora para o desenvolvimento social e econômico de nações e populações. É consenso também que o Brasil ainda precisa avançar muito para alcançar melhores resultados e grandes conquistas na educação.

Uma simples comparação com países que são potências mundiais mostra um panorama preocupante no Brasil. Alemanha e Estados Unidos, por exemplo, têm média de anos de estudo de 13 ou 14 anos, no Brasil esse número é pouco maior que 7. Os dados são da Cuponation.

Indo além, países emergentes como África do Sul ou Chile apresentam números por volta de 10, ou seja, por volta de 50% maior que a média nacional. Na China, as pessoas estudam por volta de 12 anos. Por outro lado, o percentual de crianças e adolescentes fora da escola no Brasil (8%) é relativamente baixo e próximo ao de países em desenvolvimento.

Além disso, o país está à frente da maioria dos demais com relação ao acesso de meninas à escola. É de se esperar portanto que, com o tempo, nos aproximemos desses países no que se refere à quantidade de anos que um indivíduo estuda e que isso traga melhoras na produtividade desde que acompanhe também uma melhora da qualidade desses anos.

Infográfico: Cuponation

O Ministério da Educação (MEC) divulgou no final de janeiro os dados do censo escolar 2017, que aponta a taxa de mais de 19% de reprovação e abandono da escola no 6º ano do ensino fundamental, disparando para 28% no 1º ano do ensino médio. A falta de estrutura também reflete na diminuição de matrículas de estudantes entre 6 e 14 anos: redução de pelo menos 1,8 milhão.

Vale lembrar que as fontes desses dados são, principalmente, censos dos países ou pesquisas em domicílio. É natural, dessa forma, que possa haver diferenças metodológicas entre as pesquisas. Os dados acima mencionados foram coletados até 2015.

(Com informações da Cuponation)

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