Uma mulher se preparava para dar à luz ao segundo filho, mas o momento que era para ser especial se tornou em um verdadeiro pesadelo. Enir Rodrigues Sousa, de 35 anos, sentiu forte dores no início de fevereiro e tentou atendimento em dois hospitais no Distrito Federal.

A operadora de caixa acabou tendo o filho em casa após ser recusada pelos médicos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e no Hospital Regional do Gama (HRG). No primeiro caso, Enir procurou atendimento de sexta (2) para sábado (3) no HRG, mas recebeu alta. E no segundo, tentou o atendimento no domingo (4).

“Eu sentia muita dor, estava com 2 centímetros de dilatação, mas o médico me deu injeção e mandou que eu voltasse para casa. Questionei, falando da minha dor, e ele disse: “Onde já se viu grávida não sentir dor”?, como se fosse algo normal”, relatou.

O parto aconteceu ‘sem ela perceber’. Após chegar em casa e conseguir tomar um banho, deitada na cama o desconforto continuou até quase uma da manhã, quando Joaquim Villanueva de Sousa nasceu.

“Na hora ninguém ajudou, nem eu percebi. Nunca imaginei que isso aconteceria comigo. Mas ele nasceu sozinho. Quando percebi, gritei”, relembra.

Eles, posteriormente, foram atendidos por socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), quando foram encaminhados novamente para o HRG. Lá eles foram separados; o bebê estava fraco, cansado e contraiu infecção, assim como Enir. Os dois passaram nove noites na unidade e tiveram alta no dia 14 de fevereiro.

(Com informações do Metrópoles)

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