A oitava edição do estudo do IRBES (Índice de Retorno de Bem Estar à sociedade) revelou o que muitos brasileiros já sabem: o país precisa melhorar muito a qualidade de vida da população com relação à aplicação de recursos públicos. Ou seja: a quantidade de impostos pagos pouco se converte em investimento e melhorias de fato.

A carga tributária do Brasil ocupa a 15ª posição no mundo e diante disso o IBPT viu a necessidade de analisar se o dinheiro arrecadado em impostos tem resultado em melhorias para a população. O estudo foi realizado a partir de dois parâmetros: a Carga Tributária sobre o PIB, que mede a arrecadação tributária, e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que retrata a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Ao que tudo indica, as notícias não foram nada positivas.

O Brasil ocupa a última colocação no indíce, desde a primeira edição do estudo, com uma carga tributária altíssima, superando os cinco países com melhor índice de retorno, mas com um IDH inexpressivo, abaixo de Cuba, Palau ou Sri Lanka.está abaixo de Cuba, Palau e Sri Lanka. 

A colocação dos países no índice é definida a partir de um ranking dos 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo. Apesar do Brasil ser um dos países que mais arrecadam tributos, na lista do IRBES o país ocupou a última colocação. Os dados que geraram esse resultado são da Organização das Nações Unidas (ONU), que analisou o IDH, e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que levou em consideração a carga tributária com o PIB do Brasil. 

Confira a tabela abaixo com os primeiros colocados no ranking:

O Brasil, em último colocado, fica abaixo de nossos vizinhos Uruguai, 10º colocado, e Argentina, 18º colocado. Acesse o estudo completo no site.

(Com informações do IBPT)

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