Nesta sexta-feira (03), um grupo de mulheres realizou uma marcha em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), em defesa da descriminalização do aborto. 

No local estava sendo realizada uma audência pública, onde reuniu especialistas da saúde, direitos humanos, pesquisadores, cientistas e religiosos que debatiam sobre a possibilidade da interrupção da gravidez até 12ª semana não ser considerada crime.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), a marcha reuniu cerca de 300 mulheres, que soltaram balões verdes, simbolizando esperança e roxo em referência ao feminismo e entoando frases como “nem recatada e nem do lar, a mulherada está na rua é para lutar”. 

Nas redes sociais, vários artistas, ativistas e figuras púlblicas se mobilizando com a hastag #Nem PresaNemMorta. 

“Não é sobre não defender vida, não é sobre ‘assassinatos’, não é sobre religião. É sobre uma realidade que já existe no Brasil em que mulheres que já abortam são presas ou morrem [principalmente mulheres negras], quando expostas às condições insalubres dos abortos clandestinos de baixo custo. Falar sobre descriminalização do aborto não é fazer apologia. É dar a mulher o direito sobre seu corpo que nunca poderia ter sido tomado em primeiro lugar”, disse a youtuber, Nátaly Neri.

Um grupode ativista fez uma perfomace em referência a série The Handmaid’s Tale, produzida pelo serviço de streaming Hulu. A história é ambientada em um país teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas de opressão, tornando-se propriedade do governo e o fundamentalismo força política.

(Com informações da Agência Brasil)

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