Duas mulheres foram presas acusadas de fazer parte de uma associação criminosa especializada em aplicar o golpe conhecido “Boa noite, Cinderela” em pelo menos cinco homens. Em um dos casos, um servidor aposentado do Senado Federal, de 63 anos, não resistiu à dosagem de medicamentos e morreu no último dia 28 de agosto. Os casos foram registrados no Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, as mulheres circulavam por bares do Distrito Federal procurando por homens “com dinheiro e dispostos a uma noite de sexo”. Após seduzirem as vítimas, as mulheres as levavam para locais reservados, colocavam o medicamento nas bebidas e, então, roubavam os pertences enquanto elas estavam inconscientes.

As detidas foram identificadas como Mayra Cristina Ferreira de Oliveira, 27 anos , e Iraneide Alves do Rosário, 29 anos. Os investigadores ainda procuram por Danielly Cristina Freitas, 21 anos.

Mayra e Iraneide foram detidas em flagrante na tarde de quarta-feira (12) em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal, onde residiam. Ambas responderão por associação criminosa, roubo com redução de capacidade de defesa da vítima e latrocínio (roubo seguido de morte). A polícia não informou o nome do homem, que seria cafetão e também está na mira dos investigadores.

Os objetos levados pelos suspeitos, segundo a polícia, eram repassados a receptores. Usadas como “iscas”, as mulheres circulavam em bares do entorno de Brasília.

Segundo o delegado que  investiga o caso, Johnson Kenedy Monteiro, as mulheres agiam como garotas de programa e eram acompanhadas de perto pelo cafetão.

“Levavam todos os objetos pessoais das vítimas disponíveis, incluindo documentos, cartões de crédito, joias, televisores, alimentos e até veículos”, disse o investigador.

O delegado acredita que pelo menos oito pessoas tenham caído no golpe dos suspeitos. “Podem haver outras vítimas, pois elas agiam dia sim e dia não desde 5 de agosto, quando foi registrada a primeira ocorrência aqui no Guará”, destacou Johnson.

A procedência do medicamento usado pelas autoras também será investigada.

(Com informações do portal Metrópoles)

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