Confiante com a vitória neste domingo (28), o general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que a primeira medida de um eventual governo Jair Bolsonaro (PSL) é ajustar a economia.

Ele defendeu a reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer e disse que a revisão dos benefícios aos militares está prevista.

"A decisão será tomada pelo presidente. Na minha avaliação, a que está no Congresso hoje já seria um grande passo. O ótimo é inimigo do bom", afirmou.

Vamos à luta patriótica, Mourão! Ele votou e tá vindo pro Rio.#OBrasilVota17 pic.twitter.com/yi1i3TJUuR

— Mãe Patriota 💚🇧🇷💛🐸 (@maepatriota) 28 de outubro de 2018

"Os militares já tem uma previsão para eles, que é o aumento de idade [para se aposentar] e contribuição das pensionistas".
O general votou em uma escola na vila militar em Brasília, neste domingo (28), onde foi recebido por eleitores vestidos de verde e amarelo que tiraram selfies com o candidato.

Mourão disse que um eventual governo Bolsonaro teria cerca de 300 deputados a seu favor, independentemente de seus partidos.
"Tem que aproveitar a lua de mel para pregar os pregos", disse, brincando sobre a urgência apontada por analistas sobre ações na área econômica. "Lua de mel de pobre é curta".

Mourão disse ainda que espera, em caso de vitória, uma "oposição construtiva do PT".

Perguntado se faria algum sinal à democracia, o candidato a vice disse que a Constituição é "clara e avançada, condizente com os valores da época". "Não tem nada a ser mexido aí", disse. "Primeira coisa temos que dar um ajuste na nossa economia, botar o pessoal para trabalhar e, óbvio, segurança".

Ele minimizou o fato de sua chapa, favorita na disputa, ser composta por dois militares. "Não são militares, são dois cidadãos brasileiros que foram militares. As Forças Armadas continuarão cumprindo aquilo que a Constituição prevê e o momento é totalmente diferente", disse.

Mourão quer autocrítica de Haddad. https://t.co/XgVLgnnB9A pic.twitter.com/X83citzA73

— Lauro Jardim (@laurojardim) 27 de outubro de 2018

Em seguida, citou exemplos de outros militares que chegaram ou tentaram chegar à Presidência, como o Marechal Deodoro da Fonseca e Eurico Gaspar Dutra.

O vice de Bolsonaro voltou a se queixar da acusação de que teria sido torturador durante a ditadura militar. Considera que foi "vítima de uma baixaria". "Eu guardo essa mágoa, porque não atingiu a mim, mas minha família", disse.

(Folhapress)

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