Após o segundo dia de atentados realizados por facções criminosas em Fortaleza e região metropolitana, o governo do estado criou um gabinete de crise.

A medida atende a sugestão do ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, que havia solicitado que o governador Camilo Santana instituísse provisoriamente essa estrutura para chefiar as ações de enfrentamento às organizações criminosas.

Na tarde de hoje, Moro autorizou o envio ao Ceará de 300 agentes da Força Nacional.  O governo de Camilo Santana (PT) pediu dois mil.

Desde a noite de quarta-feira, dezenas de ataques foram desferidos contra ônibus e vans, prédios públicos, agências bancárias e um viaduto na BR-020, que corre o risco de desabar.

Pelo menos 45 pessoas foram presas após uma série de atentados, com ônibus e bancos incendiados por toda a cidade. Segundo o governo, o gabinete vai funcionar enquanto a situação de crise permanecer.

As ações das facções foram desencadeadas após declaração do secretário da Administração Penitenciária, Lauro Albuquerque. Em entrevista ao jornal local O Povo depois da posse na pasta, no dia 1º de janeiro, no Palácio da Abolição, o policial civil afirmou que não reconhece facção e prometeu acabar com a divisão de presos em unidades segundo seus vínculos com as organizações criminosas.

(Fonte: O Povo)

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