Animais arrastados pela correnteza de lama e agonizando. Essa é a realidade após a tragédia envolvendo o rompimento da barragem em Brumadinho (MG). Há centenas de pessoas desaparecidas e o número de mortos aumenta.

Começou a morte do Rio Paraopeba. pic.twitter.com/EuP6CR1cMc

— Alexandre Aguiar (@alexaguiarpoa) 26 de janeiro de 2019

Em um vídeo que circula nas redes sociais mostra peixes agonizando após o rio Paraopeba ser atingido pelos rejeitos da mineradora. Animais que estavam na rota da lama também foram prejudicados.

Para ajudar a trata-los, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais (CRMV-MG) está reunindo uma força-tarefa de médicos veterinários para atuar no local.

O conselho tem uma equipe especializada na atuação em situações de desastre, que inclusive atuou na tragédia de Mariana e nas inundações em Rio Casca, e convoca, ainda, veterinários interessados em ajudar no tratamento dos animais atingidos pela tragédia em Brumadinho.

A ação foi divulgada através de uma publicação na página do Facebook do CRMV-MG e afirmou que a atuação vai focar principalmente nos animais de grande porte, uma vez que há intensa atividade pecuária na região.

RISCO DE NOVO ROMPIMENTO

Áreas que ficam próximas a barragem 6, também pertencente à Vale, e do centro da cidade de Brumadinho foram evacuadas na manhã deste domingo (27), devido ao “risco iminente” de um novo rompimento, segundo o Corpo de Bombeiros.

Devido a ameaça de uma nova ruptura, as buscas por vítimas foram suspensas, já que as equipes estão priorizando a retirada das famílias na área de risco.

O tenente Pedro Aihara, porta-voz da corporação, informou que a barragem com risco de romper possui água e fica próxima à que cedeu há dois dias, ou seja, caso haja um rompimento, a água poderia levar cerca de 30 minutos para alcançar o centro de Brumadinho. No total, cerca de 24 mil pessoas podem ser afetadas.

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(DOL com informações do portal Hoje em Dia)

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