Uma pesquisa publicada em dezembro de 2018, pela revista Epigenetics, aponta possíveis riscos associados ao uso da maconha, podendo deixar homens e mulheres inférteis. 
No caso de homens, o estudo comprova a redução de espermatozoides, enquanto que o tempo médio de concepção é reduzido nas mulheres.

Uma avaliação com 24 homens, entre 18 e 40 anos, dos quais 12 são usuários de maconha e 12 não usam a droga, demonstrou que o princípio ativo da cannabis, o tetra-hidrocarbinol (THC), provoca alterações no DNA dos espermatozoides, além de menor concentração nos usuários da droga, em comparação com os não-usuários.

O especialista em reprodução humana, Paulo Gallo explica que o espermatozoide carrega o DNA masculino que em seguida formará o embrião. Durante a formação do gameta, qualquer substância que se encontra no sangue vai agir sobre esse material.

Ainda de acordo com o especialista, a mudança acontece durante a metilação do DNA, que é o amadurecimento dele. Se alterado, ocorre uma fragmentação das moléculas. Com moléculas alteradas a chance de fertilização de um óvulo é menor. No entanto, quando o homem usa maconha, as substâncias químicas são absorvidas pelo corpo e vão para a circulação sanguínea. No sangue, o THC chega às células produtoras de espermatozoides.

Conforme o DNA dos gametas são afetados, essas características se perdem. Outro problema que pode decorrer do uso da maconha é a disfunção erétil, mais conhecida como impotência sexual.

(Com informações do site Aconteceu.Net)

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