Romeiros de vários cantos do Pará e do Brasil aguardam com expectativa pelo Círio de Nazaré, e um grupo em especial está aguardando o momento para matar uima saudade específica, de enfrentar sufoco, calor, dor e, ainda assim, uma felicidade sem tamanho.
Os promesseiros da corda que puxa a berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré já esperam pelo segundo final de semana do mês de outubro, quando irão voltar a cumprir o ritual depois de dois anos sem as procissões oficiais.
É o caso do devoto Antônio de Oliveira, que vem de Colares, nordeste do Estado, e cumpre o ritual há 12 anos. Contraiu a covid-19, mas ficou recuperado e vai voltar a cumprir sua promessa.
“Cumpro minha promessa pela minha filha, que ficou doente ainda criança. Hoje ela está com saúde e me ajudou durante a pandemia. Vou cumprir minha promessa todos os anos, e este ano será ainda mais emocionante, de ver aquela gente ajudando a cumprir sua promessa por Nossa Senhora”, afirma.
Antônio afirma que tem todo um preparo para o Círio, seja ele físico e mental. “Tem o costume de beber água e estar bem alimentado. Segredo é o descanso e no caso do domingo, tomar um bom café e saber o limite do corpo”, completa.
Ícone da festa de Nazaré, a corda chega nesta quinta-feira (22), em Belém vindo de Santa Catarina e no sábado (24) vai passar por uma vistoria pela Guarda de Nazaré, em um colégio particular.
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