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ECONOMIA

Natal deve levar às compras mais de 123,7 mi de brasileiros

No centro comercial de Belém, lojistas e camelôs já vivem a expectativa para um volume de vendas semelhante ao que foi registrado no mesmo período de 2019, antes da pandemia

Imagem ilustrativa da notícia Natal deve levar às compras mais de 123,7 mi de brasileiros camera A comercialização de produtos deve movimentar quase R$ 70 bilhões no país. Na capital paraense, a procura por presentes ainda é baixa | Wagner Santana

O Natal se aproxima e junto com a data vem a melhor temporada de vendas para o comércio em geral. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), mais de 123,7 milhões de pessoas (58% da população) devem ir às compras neste fim de ano e o volume de vendas tende a alcançar R$ 68,4 bilhões. Estes dados são alguns dos resultados do estudo realizado pela CNDL e o SPC Brasil, em parceria com a Ofter Wise Pesquisas, sobre as intenções de compras dos brasileiros neste Natal de 2021. A expectativa é de que o movimento no comércio se compare ao de 2019, quando não havia pandemia de Covid-19 e restrições de funcionamento das atividades econômicas.

O levantamento revelou que 77% dos brasileiros devem ir ao comércio de rua e shoppings para comprar os presentes natalinos. Pelo menos estão com esta intenção. Este percentual é o mesmo registrado em 2019, antes da pandemia. Do total de brasileiros que pretendem ir às compras esse ano, 69% têm a intenção de comprar presente para si próprio. Cada indivíduo deverá comprar em média 4,5 presentes, segundo a pesquisa, e a média de gastos com deve ficarem torno de R$ 122,71.

Os filhos lideram o ranking dos mais presenteados. Exatos 62% das compras serão voltadas para aquisição de lembranças e mimos para os filhos. As mães totalizam 45% das intenções de compra de presentes e os cônjuges (maridos e esposas) 42%.

PROCURA

As roupas são os presentes mais procurados (61%), seguidas pelos brinquedos (37%). Com 36% de preferência, os perfumes e cosméticos ficam em terceiro lugar na lista de itens mais procurados para presente. Calçados têm o mesmo percentual (36%), enquanto que acessórios 24%.

Nas ruas do centro comercial de Belém, por onde passam milhares de pessoas diariamente, lojistas e camelôs têm comemorado um aumento no movimento de consumidores, porém ressaltam que a procura por presentes e roupas de fim de ano ainda não incrementou as vendas. “As roupas têm saído bastante, mas porque os clientes estão comprando roupas para eventos (shows, festas em bares). Para o fim de ano ainda não sentimos salto de vendas”, disse a lojista Ingrid Silva, 26, que tem duas lojas, uma virtual e outra que abriu em uma galeria na rua Santo Antônio, próximo da João Alfredo. “Na loja física agora que as vendas começaram a aumentar, de forma tímida. As compras virtuais seguem em alta. Os meus clientes estão optando mais pela compra online que vir aqui na loja”, apontou sobre a tendência mercado digital que a pandemia estimulou.

Com uma loja física e outra virtual, Ingrid Silva está otimista
📷 Com uma loja física e outra virtual, Ingrid Silva está otimista |Wagner Santana

A lojista Joana Ferreira, 36, contratou mais duas vendedoras para reforçar a equipe, mas o movimento ainda não é o esperado. Os vendedores tentam chamar atenção dos consumidores de todas as formas. Batem palmas. Colocam música e anunciam promoções. “Tem muita gente andando pelo comércio, mas comprando ainda não”, notou.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém, Joy Colares, frisou que a intenção do setor é, de fato, que as vendas este ano cheguem ao mesmo patamar de 2019. “Mas isso são expectativas. Na verdade, as próximas semanas serão essenciais para ver como o comércio de Belém vai se comportar. Temos alguns pontos que nos preocupam. Um deles é a inflação que está alta”, atentou. “O índice de inadimplência está muito alto também: 64%. Mesmo que a gente aposte que o pagamento do 13º salário aqueça o comércio é possível que a maioria optepor pagar as dívidas e limpar o nome”, traçou Joy.

PROJEÇÃO

Intenção de compras de presentes neste fim de ano

- 123,7 milhões de brasileiros pretendem ir às compras;

- 77% dos brasileiros devem presentear neste Natal;

- 69% deve presentear a si próprio;

- Cada brasileiro deve gastar, em média, R$ 122,74 em presentes.

Quem deve ser mais presenteado

- Filhos: 62%;

- Mães: 45%;

- Cônjuge: 42%.

Os presentes mais procurados

- Roupas: 61%;

- Brinquedos: 37%;

- Perfumes e cosméticos: 36%;

- Calçados: 36%;

- Acessórios: 24%.

Os que não vão presentear

- Porque não tem dinheiro: 26%;

- Porque não gosta ou não tem costume: 19%;

- Porque está desempregado (a): 16%.

FONTE: CNDL/SPC

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