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EDUCAÇÃO

Enem: veja como fazer uma boa redação

Alcançar uma boa pontuação exige não só domínio das técnicas de escrita, como também a capacidade de articular ideias de forma clara e coerente sobre os temas. Confira orientações!

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Imagem ilustrativa da notícia Enem: veja como fazer uma boa redação camera Momento é de preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, que serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro | Foto: Mauro Ângelo

Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 se aproximando, a ansiedade dos estudantes cresce, especialmente para a redação. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, e a redação, que vale até 1000 pontos, pode ser decisiva para o resultado final. Alcançar uma boa pontuação exige não só domínio das técnicas de escrita, como também a capacidade de articular ideias de forma clara e coerente sobre os temas.

A professora Marcela Castro, de 43 anos, especialista em redação há 23 anos, destaca que, embora seja difícil prever o tema exato da redação, é possível preparar os alunos para responder adequadamente a qualquer proposta. “Nenhum professor deve apostar em um tema específico, mas sim no que seu aluno consegue responder sobre qualquer tema”, afirma. Ela observa que temas sobre a ausência da iniciativa privada e a omissão da sociedade civil no cumprimento das leis, podem surgir como recortes temáticos relevantes este ano.

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Com uma preparação adequada, os candidatos ao Enem 2024 têm tudo para alcançar uma excelente nota na redação. A chave está na leitura atenta, na prática constante e confiança em conhecimentos acumulados. Para evitar a perda de pontos, a professora enfatiza a importância de ler cuidadosamente a proposta da redação e compreender a coletânea de textos fornecida, para então discorrer em um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas.

“Não adianta ler apenas o comando. É essencial entender toda a proposta para saber o que é esperado”, explica. Marcela ressalta que a clareza e a justificativa de cada argumento são cruciais. Ela também alerta contra o uso de frases prontas retiradas da internet sem uma verdadeira compreensão do contexto.

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Segundo a especialista, a aplicação de repertórios socioculturais, como referências a filmes ou séries, pode ser enriquecedora, desde que bem conectada ao tema. Ela lembra que, no ano passado, uma redação nota mil, por exemplo, referenciou a série Grey’s Anatomy.

“O estudante deve acreditar no conhecimento adquirido que tem. Às vezes ele assistiu um filme excelente, leu um livro ou mangás, e se tiver alguma referência alinhada com a proposta, ele pode usar”, diz.

Marcela chama a atenção para o tangenciamento do tema como um dos erros mais graves. “Quando o aluno foge da temática proposta, a redação pode ser penalizada severamente”, adverte.

NOTA

Outros fatores que podem levar a uma nota baixa incluem descumprir o que foi solicitado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), introduzir trechos totalmente desconectados do tema, como o uso do hino nacional sem conexão alguma, e escrever menos de 8 linhas em todo o texto.

Para quem deseja alcançar uma nota alta, Marcela sugere a prática contínua e a leitura das redações nota mil dos últimos anos. Ela destaca que uma boa redação deve ter quatro parágrafos e incluir pelo menos três repertórios socioculturais.

“A intervenção final frequentemente conta com a ação do estado, então é importante ter uma estratégia bem definida”, aconselha. Ela também reforça a importância de treinar a escrita, ler e analisar textos argumentativos. “Um escrevente primeiro lê; e um bom escrevente, escreve”.

TEMAS

Em 2021, “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil” foi o tema da redação. “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”, em 2022. “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, foi abordado em 2023. Ao analisar os temas dos últimos anos, Marcela observa um afunilamento temático, com um foco maior em questões sociais e legislativas. E que temas como publicidade infantil, que foi abordado há 10 anos, continuam relevantes, mas com novos recortes temáticos.

“Neste tema, por exemplo, você poderia falar sobre vários aspectos voltados à publicidade para crianças. Com o passar dos anos, o Inep acabou fechando mais os temas e transformando-os em um recorte temático”, complementa. Já em 2023, conforme a professora, a dificuldade dos estudantes foi entender “o que era esse cuidado; que poderia ser sobre a organização doméstica ou a alimentação voltada à mulher” e, por isso, “ler toda a coletânea, textos de apoio e tudo o que é afirmado é essencial”.

Como sugestão, ela indica que os candidatos fiquem atentos a temas vivenciados pela população e às ações do poder público ao longo do primeiro semestre do ano, que podem estar na pauta do Enem.

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