Conhecido especialmente entre os adeptos de dietas e que procuram cuidar da alimentação, o Ômega 3 é um composto de gorduras fundamentais para o organismo de todo ser humano, já que não produzimos esse conjunto por conta própria.
O Ômega 3 pode ser obtido ao ingerir alimentos ricos de seus nutrientes ou por meio de uma suplementação em cápsulas de óleo de peixe. Você pode até não saber ou não dar muita atenção, mas aumentar o nível de Ômega 3 no organismo é muito importante em qualquer fase da vida.
Denominados de ácidos graxos, essas gorduras apresentam a função de serem os responsáveis por uma construção da camada lipídica em torno das células. Isso significa que, quando as membranas celulares estão contidas por esses ácidos, os encargos das células acontecem com mais fluidez.
A substância mais abundante em sua composição é o ácido alfa linolênico e resulta na produção dos ácidos EPA e DHA no organismo, que são responsáveis pela diminuição de triglicérides e o aumento do colesterol bom (HDL).
Segundo o Jornal Central da Pauta, os benefícios do Ômega 3 estão presentes na concepção dos ácidos graxos, que ajudam a prevenir o corpo humano de diversos males, como as doenças cardiovasculares.
Uma estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Médica e de Saúde do Sul da Austrália constatou que o consumo de Ômega 3 durante a gravidez pode reduzir significativamente as chances de um parto prematuro.
O estudo analisou os períodos de gestação de 20 mil mulheres espalhadas pela Inglaterra, Estados Unidos e Austrália, comparando aquelas que mantinham dietas sem suplementos com as que aumentaram a ingestão dos ácidos graxos no mesmo espaço de tempo. O resultado foi que essas últimas quase não deram à luz antes da hora.
Os bons resultados têm influenciado o mercado brasileiro na aquisição de novas formas de exploração do Ômega 3. A GP Marcas, por exemplo, estima que o setor de suplementos, incluído aí o Ômega 3, movimente cerca de R$ 2 bilhões. "Em 2011, esse era um mercado de 500 milhões e hoje é de mais de R$ 2 bilhões". Giancarlo Pignocchi, da GP Marcas, à revista Exame. “Na época em que começamos, a penetração da categoria no Brasil era de 13% da população e atualmente é de 18%. Nos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, é de mais 50%, então estamos falando de um segmento que tem muito para crescer e desenvolver”, completou.
O Ômega 3 foi descoberto na década de 1970, quando dois cientistas dinamarqueses descobriram que os baixos índices de doenças cardiovasculares dos inuítes (esquimós da Groelândia, no extremo Norte do planeta) podiam estar relacionados com o consumo de peixes, carne de foca e banha de baleia, todos repletos da boa gordura.
Os ácidos graxos apresentam propriedades neuroprotetoras consideradas potenciais elementos do tratamento e prevenção para alguns tipos de distúrbios neurodegenerativos e neurológicos. Este impacto acontece porque eles atuam nas membranas neuronais e têm um papel importante no processo de envelhecimento cerebral normal”, conta o nutricionista Diogo Círico.
Diogo também cita a ação contra a fibromialgia e inflamações pelo corpo. “Pode parecer pouco, mas um indivíduo ‘inflamado’ sente muitas dores. Combater a inflamação por meio dos Ômega 3 é muito importante. A ciência tem mostrado que os ácidos graxos reduzem as concentrações de eicosanoides, citocinas, quimosinas, proteína C-reativa (PCR) e outros mediadores inflamatórios do corpo. Ou seja, a influência do Ômega 3 é direta”, completa.
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