Às 0h deste domingo, 31 de dezembro, a população de quase todo o mundo se despedirá do ano de 2023. Em meio aos rituais característicos da virada de ano e dos abraços dos entes queridos, no pensamento de várias dessas pessoas pode pairar a dúvida: o que está por vir no ano que se inicia? Enquanto este momento não chega, para encerrar o ano com uma percepção do que vem pela frente, o DIÁRIO ouviu o que os búzios revelam sobre o ano de 2024.
Diante da lua ainda presente no céu do amanhecer na Praia Grande, distrito de Outeiro, o líder religioso Pai Elivaldo de Oxalá, zelador do Terreiro de Mina Nagô Rei Sebastião e Toya Jarina, conta que os búzios apontam que o ano de 2024 será regido justamente pela lua, e governado por Exu Bará, Obaluaê e Iemanjá. “O ano de 2024 é regido pela lua e quem vem governando o ano, logo de início, é o Exu Bará, trazendo muita vitalidade para o ser humano. Para os materialistas, ele também traz muita riqueza”, aponta.
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“Nós temos que visar muito a espiritualidade, mas nesse contexto em que o Brasil está, nessa situação de melhora e não melhora financeiramente a economia, o Exu vem em uma hora certa para aqueles que vão em busca, não para aqueles que ficam sentados esperando. Exu Bará é isso, vitalidade, riqueza, ele é o Exu do ouro, então, aqueles que realmente forem em busca do ouro, vão ter ouro”.
Em seguida, Pai Elivaldo explica que o ano será governado por Obaluaê, que para a Umbanda é o Senhor da cura. “Ele é o médico dos pobres, aquele que nos sara, que fecha as chagas abertas. A gente chama que ele é o dono da calunga pequena, que é o cemitério. E também vem a dona da calunga grande, que é Iemanjá”, explica. “Então, nesse contexto, nós vamos ter a corrida do ouro, a corrida da saúde e a nossa mãe Iemanjá para abençoar todos os filhos. É esse o segmento que apareceu nos búzios”.
ECONOMIA
O religioso explica que esses são os três principais orixás que irão governar o ano de 2024, porém, ao longo do ano que vem, outras yabás – como são chamados os orixás femininos - também devem se manifestar. “Iemanjá geralmente vem com Oxum ou Iansã calçando. Então, são esses que vão vir, realmente, regendo esse nosso universo nesse ano de 2024”.
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No que se refere à economia do país, os búzios apontam que o Brasil ainda precisará enfrentar desafios, assim como no que se refere às consequências ligadas às manifestações da natureza. “Em termos de economia, podemos equilibrar as coisas, mas nós ainda vamos ter no início do ano muita cobrança, muita perseguição, muita gente querendo mais derrubar do que ajudar”, aponta. “Já em termos de natureza, o que se pode esperar é ainda muitas catástrofes naturais”.
Pai Elivaldo de Oxalá explica que esses acidentes naturais vão acontecer, principalmente, relacionados com as águas, inclusive como uma resposta à escassez de água que se observou, por exemplo, na Amazônia neste ano de 2023. “Já se dá um prenúncio de que muitas águas virão por conta da escassez que nós tivemos na Amazônia. Até no Rio Negro houve lugares em que se conseguia atravessar a pé; o Rio Madeira, em Rondônia, também secou. A água é maravilhosa, mas quando vem água em grande quantidade, vem destruição. Por isso, muitas cidades ribeirinhas podem ser arrastadas por conta dessas águas porque a tendência é o nível aumentar muito”.
Apesar dos desafios a serem enfrentados, o religioso destaca que as expectativas para o novo ano são positivas, sobretudo para quem estiver disposto a buscar os objetivos pretendidos. “Aqui na Praia Grande, em Outeiro, concluímos os búzios dizendo que Exu Abará, Iemanjá e o grande Obaluaê consigam transpor esse ano trazendo-nos muita força, muita garra, muita saúde, muita paz no mundo e que todos tenham um 2024 cheio de muita felicidade, luz e axé”.
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