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VAREJO SUSTENTÁVEL

Construção verde se consolida como prioridade no mercado brasileiro

Setor da construção civil cresceu 4,1% em 2024, impulsionado por energia limpa, novas tecnologias e expansão do mercado imobiliário, aponta CBIC.

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Imagem ilustrativa da notícia Construção verde se consolida como prioridade no mercado brasileiro camera Uso de energia solar e tecnologias inteligentes impulsionam modernização do setor da construção civil no Brasil. | José Cruz/Agência Brasil

Olhar para o cenário da construção civil no Brasil é enxergar um setor que evolui em ritmo acelerado, mas que também se reinventa para atender às demandas de um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade. Muito mais do que erguer prédios e casas, a indústria da construção vem incorporando práticas que priorizam a eficiência energética, o uso de materiais ecológicos e o emprego de fontes de energia limpa, sem perder de vista o crescimento econômico e a geração de empregos formais.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor avançou 4,1% em 2024 e, até outubro, gerou mais de 230 mil novos empregos formais, elevando o total de trabalhadores com carteira assinada para 2,98 milhões. Este dado não apenas reforça a importância econômica do segmento, mas também destaca sua capacidade de absorver mão de obra em um momento em que muitos setores enfrentam desafios na recuperação pós-pandemia.

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O mercado imobiliário brasileiro acompanhou esse movimento positivo. As vendas de apartamentos novos cresceram 20% em relação ao ano anterior, enquanto os lançamentos de novos empreendimentos registraram alta de 17,3%, segundo dados oficiais. Esses números sinalizam não só o aumento da oferta e da demanda, mas também o fortalecimento da confiança dos investidores e consumidores no segmento.

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RITMO ACELERADO

Outro indicador importante é o consumo de cimento, que atingiu 64,5 milhões de toneladas entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, representando um crescimento de 4% em comparação ao mesmo período anterior. Este aumento é reflexo direto do ritmo acelerado das obras espalhadas pelo país, sinalizando a retomada e o avanço dos projetos de construção em diversas regiões.

O financiamento habitacional, via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), também desempenhou papel crucial neste cenário. Nos dez primeiros meses do ano, foram financiadas 516.207 unidades residenciais, movimentando R\$ 107,3 bilhões - um aumento expressivo de 37,8%. Este recurso tem sido fundamental para facilitar o acesso à moradia, especialmente para famílias de baixa e média renda, e para fomentar o setor da construção civil.

SUSTENTABILIDADE E IMPACTO SOCIAL

Na vanguarda dessas transformações, o empresário Thiago Santana de Souza, líder da T&T Imóveis em Campo Grande (MS), ressalta que “para 2025, as perspectivas são ainda mais promissoras. Espera-se a ampliação do uso de fontes renováveis, principalmente da energia solar, impulsionada pela queda nos custos de instalação e incentivos governamentais.” Para ele, investir em sustentabilidade não é apenas uma tendência de mercado, mas uma estratégia que alia impacto social a vantagens competitivas.

Além do uso crescente de energia fotovoltaica, o setor tem adotado materiais sustentáveis e investido em eficiência energética como pilares fundamentais para construir de maneira mais responsável. Tecnologias inovadoras como BIM (Building Information Modeling), Internet das Coisas (IoT) e automação prometem transformar os canteiros de obras em ambientes cada vez mais inteligentes, otimizando recursos e reduzindo desperdícios.

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E AMBIENTAL

A busca por certificações ambientais, tais como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e AQUA-HQE (Alta Qualidade Ambiental), também tem ganhado força, mostrando que construtoras e incorporadoras estão cada vez mais comprometidas com padrões rigorosos de sustentabilidade. Essas certificações representam um selo de qualidade ambiental que agrega valor aos empreendimentos e atende à crescente demanda de consumidores conscientes.

Especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que essa revolução tecnológica e ambiental é um caminho sem volta, consolidando a construção sustentável como novo padrão do mercado brasileiro. A adoção dessas práticas não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também melhora a qualidade de vida nas cidades, reduz custos operacionais e fortalece a economia.

Assim, o setor da construção civil no Brasil reafirma sua importância econômica e social, caminhando para um futuro onde desenvolvimento e sustentabilidade são indissociáveis, mostrando que é possível erguer obras sólidas e, ao mesmo tempo, construir um mundo mais verde e justo para as próximas gerações.

Construção verde se consolida como prioridade no mercado brasileiro
📷 |Reprodução
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