Quatro pessoas ficaram feridas durante um tiroteio promovido por membros de uma facção criminosa, em um campo de futebol, na noite de quinta-feira (13), em Marabá, sudeste do Estado. Entre as vítimas três adolescentes e uma criança de 5 anos de idade.

Testemunhas informaram à polícia que as vítimas estavam jogando bola, quando três homens chegaram ao local no Bairro Vila Canaã, na Marabá Pioneira e começaram a disparar em direção aos jogadores. A criança foi atingida na mão e os jovens de 13, 16 e 17 anos, saíram baleados em várias partes do corpo.  

Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e encontraram a criança em via pública aguardando socorro. Ela estava com um projétil na mão direita, enquanto que as outras três vítimas já haviam sido socorridas para o Hospital Municipal de Marabá.

Durante diligência os policiais colheram informações da identidade dos três integrantes do grupo criminoso, que efetuou os disparos. Um deles identificado como Francival Mota da Silva Junior, o “Júnior Boto”, também conhecido como "Nego Cho", capturado quando descia de um mototáxi em um conjunto habitacional, conhecido como PAC, no Bairro Francisco Coelho, na Marabá Pioneira.

O acusado foi reconhecido por testemunhas que compareceram à Seccional de Polícia. “Trata-se de um indivíduo conhecido pela polícia, dada a sua reiterada participação em ações criminosas e seu envolvimento no mundo do crime”, explicou o delegado Vinícius Cardoso das Neves.

Júnior Boto foi preso em flagrante por tentativa de homicídio. Os outros dois comparsas dele, identificados pela polícia como: Júnior "Metralha" e José Lúcio Barroso da Silva continuam foragidos.   

Três das vítimas, todas do sexo masculino, já receberam alta médica. Apenas uma encontra-se internada, mas não corre risco de vida.

“O próximo passo é identificar com mais precisão os outros indivíduos, que participaram desse atentado, para que eles também sejam recapturados”, disse o delegado Vinícius Cardoso.

O suspeito era conhecido pela polícia e já possuía um histórico de ações criminosas. Foto: Polícia Civil

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